Tendências da Literatura Científica sobre Biomarcadores de Estresse Oxidativo em Organismos Aquáticos
Palavras-chave:
bioindicadores, enzimas antioxidantes, monitoramento ambiental, ecotoxicologiaResumo
Os ecossistemas aquáticos são constantemente impactados por substâncias poluentes que podem desencadear estresse oxidativo nos organismos e afetar funções biológicas essenciais para a sobrevivência das espécies. Biomarcadores têm sido amplamente utilizados para monitorar essas alterações, permitindo a detecção precoce de impactos ambientais. Uma análise da literatura revelou um crescimento nas publicações sobre biomarcadores de estresse oxidativo, especialmente após 2002. Os estudos se concentraram majoritariamente em ambientes de água doce (46,14%), seguidos por marinhos (36,57%) e de transição (14,52%). Os impactos por produtos químicos foram os mais investigados (80,33%). Entre os biomarcadores, destacaram-se as enzimas catalase, superóxido dismutase, glutationa S-transferase e glutationa peroxidase. A maioria das pesquisas utilizou uma única classe de organismo como bioindicadora, sendo Actinopterygii e Bivalvia as mais frequentes. Diante dos achados nesse estudo, recomenda-se a ampliação de investigações que combinem diferentes bioindicadores para a formulação de estratégias eficazes no monitoramento e conservação dos ecossistemas aquáticos.