Tendências da Literatura Científica sobre Biomarcadores de Estresse Oxidativo em Organismos Aquáticos

Autores

  • Luciana De Souza Ondei Universidade Estadual de Goiás, Goiás, Brasil
  • Carlos Filipe Camilo Cotrim Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Porangatu
  • Emilly Layne Martins do Nascimento Universidade Estadual de Goiás - Campus Central
  • Felipe Esteves Pinto Universidade Estadual de Goiás - Campus Central
  • Filipe Viegas de Arruda Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM)
  • Hugo de Oliveira Barbosa Universidade Estadual de Goiás - Campus Central
  • Karine Borges Machado Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Porangatu
  • Maisa Carvalho Vieira Instituto Federal Goiano - Campus Ceres
  • Paulo Vitor Santos Rabelo Universidade Estadual de Goiás - Campus Central
  • Rodrigo Assis de Carvalho Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás
  • Victória Sousa Universidade Estadual de Goiás - Campus Central
  • Vitor Hugo Mendonça do Prado Universidade Estadual de Goiás - Campus Central
  • Fabrício Barreto Teresa Universidade Estadual de Goiás - Campus Central

Palavras-chave:

bioindicadores, enzimas antioxidantes, monitoramento ambiental, ecotoxicologia

Resumo

Os ecossistemas aquáticos são constantemente impactados por substâncias poluentes que podem desencadear estresse oxidativo nos organismos e afetar funções biológicas essenciais para a sobrevivência das espécies. Biomarcadores têm sido amplamente utilizados para monitorar essas alterações, permitindo a detecção precoce de impactos ambientais. Uma análise da literatura revelou um crescimento nas publicações sobre biomarcadores de estresse oxidativo, especialmente após 2002. Os estudos se concentraram majoritariamente em ambientes de água doce (46,14%), seguidos por marinhos (36,57%) e de transição (14,52%). Os impactos por produtos químicos foram os mais investigados (80,33%). Entre os biomarcadores, destacaram-se as enzimas catalase, superóxido dismutase, glutationa S-transferase e glutationa peroxidase. A maioria das pesquisas utilizou uma única classe de organismo como bioindicadora, sendo Actinopterygii e Bivalvia as mais frequentes. Diante dos achados nesse estudo, recomenda-se a ampliação de investigações que combinem diferentes bioindicadores para a formulação de estratégias eficazes no monitoramento e conservação dos ecossistemas aquáticos.

Biografia do Autor

  • Luciana De Souza Ondei, Universidade Estadual de Goiás, Goiás, Brasil

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Publicado

2025-08-20