ABORDAGENS EM ECOSAÚDE: princípios e atualizações

Autores

Palavras-chave:

mudanças climáticas, ecosaúde, ecoansiedade, solastalgia, gerontologia ambiental

Resumo

A ecosaúde surge como uma abordagem inovadora e necessária diante dos desafios impostos pela degradação ambiental e seus impactos na saúde humana. Ela insere-se dentro de uma problematização sobre a limitação do modelo biomédico tradicional, que desconsidera as complexas interações entre fatores ecológicos, sociais e culturais na determinação do processo saúde-doença. Parte-se do pressuposto de que a saúde humana está intrinsecamente ligada à integridade dos ecossistemas, sendo fundamental superar a fragmentação das políticas públicas. O objetivo geral  deste trabalho foi analisar como a ecosaúde, fundamentada em pesquisa transdisciplinar, participação social e equidade, pode promover soluções integradas para a saúde coletiva e a sustentabilidade ambiental. Os resultados evidenciam que a ecosaúde amplia a compreensão dos impactos ambientais, incluindo o surgimento de novos transtornos mentais como solastalgia e eco-ansiedade, e aponta para a necessidade de políticas públicas participativas e intersetoriais, especialmente para grupos vulneráveis, consolidando-se como um campo promissor para a saúde pública contemporânea.

Biografia do Autor

  • Me. Rômulo A. Rocha, Universidade Estadual de Goiás

    É Psicólogo, graduado pela Universidade Federal do Piauí (2008-2013). Pesquisador, Doutorando em Ciências Ambientais, pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Mestre na área das Ciências Ambientais pela Universidade Evangélica de Goiás, com bolsa pela Fundação de Amparo à Saúde do Estado de Goiás (FAPEG) (2021-2023). É Especialista em Psicologia existencial, humanista e fenomenológica pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (2020), Especialista em Psicologia no Trânsito pela Universidade Cândido Mendes (2017) e Possui o título de MBA em Psicologia organizacional pela Unifacid Wyden (2015). Atualmente trabalha na área da psicologia como psicólogo clínico e como pesquisador da área das Ciências ambientais, investigando os impactos das mudanças climáticas na saúde mental das pessoas. Dentre seus estudos mais recentes estão análises sobre os impactos das queimadas, em especial no bioma cerrado, e suas associações com a saúde mental. O autor tem investigado também temas em Ecosaúde, como a experiência de solastalgia, ecoansiedade e outros sofrimentos decorrentes da degradação ambiental que afetam a saúde mental das pessoas. 

  • Me. Andressa C. Paz e Silva, Universidade Estadual de Goiás

    Médica de Família e Comunidade. Cursou medicina na Pontifícia Universidade Católica de Goiás entre 2018 a 2020 e na Universidade do Vale do Taquari entre 2014 a 2018. É doutoranda em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação (PPG) Stricto Sensu em Recursos Naturais do Cerrado da Universidade Estadual de Goiás. Mestra em Ciências Ambientais pelo PPG em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente da Universidade Evangélica de Goiás (UniEVA) com bolsa pela Fundação de Amparo à Saúde do Estado de Goiás (FAPEG). Especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Federal de Santa Catarina e especialista em Educação Popular em Saúde na Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis pela Escola de Governo Fiocruz - Brasília. Autora do curso Plantas Medicinais e Fitoterapia da UniEVA. Foi co-criadora do Vídeos Rurais, projeto audiovisual da World Rural Doctors in Training (Rural Seeds) e vinculado à Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA) e foi co-criadora do Auscultando Estórias, iniciativa de Medicina Narrativa. Diretora Geral da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Saúde da Família (ALASF) gestão 2018-2019. Realizou estágio observatório extracurricular em Oxbackens Familjeläkarmottagning - serviço de Atenção Primária à Saúde em Västerås - Suécia.

  • Dra. Josana C. Peixoto, Universidade Estadual de Goiás

    Possui graduação em Ciências Biológicas, modalidade bacharelado pela Universidade Federal de Goiás (2001) e licenciatura pela Universidade Estadual de Goiás (2000). Mestrado (2001), doutorado em Biologia (2010) e estágio pós-doutoral pela Universidade Federal de Goiás (2015) em parceria com o Programa en Biología y Ecología Aplicada na Universidade de La Serena, La Serena, Chile. Docente do quadro efetivo da Universidade Estadual de Goiás, campus sede central, Anápolis, GO e no Programa de Pós-graduação em Territórios e Expressões Culturais do Cerrado (TECCER). Ainda atua na Universidade Evangélica de Goiás nos cursos de graduação em Ciências Biológicas (Exerceu a função de diretora de curso no período de 2013 -2020) e Medicina. Atua no Programa de Pós-Graduação (stricto sensu) em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (PPG STMA) e no Programa de Pós-graduação em ciências Farmacêuticas, Farmacologia e Terapêutica (PPG FFT). Tem experiência na área de Plantas nativas do Cerrado e conservação e bioprospecção de produtos naturais onde participa de estudos morfoanatômicos, fitoquímicos, farmacológicos e toxicológicos de plantas e seus produtos naturais e, também atua na linha de Ciências Ambientais onde participa de pesquisas voltadas à Conservação e proteção à Natureza. Faz parte do grupo de pesquisa Biodiversidade e Meio Ambiente; coordena o projeto de pesquisa Dinâmica da sucessão vegetacional em área florestada de Cerrado goiano vinculado ao Projeto PROCAD/CAPES "Novas Fronteiras no Oeste: relação entre sociedade e natureza na microrregião de Ceres em Goiás (1940-2013)" Processo CAPES 2980/2014. Participa do Núcleo de Saberes Ambientais e Tradicionais do Cerrado da Universidade Estadual de Goiás.

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Publicado

2025-08-20