Caracterização da dieta de Colossoma macropomum no Rio Araguaia

Autores

Palavras-chave:

: Dieta; Seca e cheia; Lagos; Zooplâncton; Planície de inundação.

Resumo

: Este estudo investiga a dieta do tambaqui (Colossoma macropomum), uma espécie não nativa, na bacia do Rio Araguaia. A introdução de espécies não nativas pode causar desequilíbrios ecológicos, como alterações nas cadeias alimentares e competição com espécies nativas. Partindo da hipótese de que a dieta do tambaqui varie temporalmente, o objetivo geral é avaliar essa variabilidade ao longo dos meses, comparando os períodos de seca e cheia. Os resultados mostram que a dieta do tambaqui é composta principalmente por insetos aquáticos durante a seca e zooplâncton durante a cheia, com material vegetal presente em ambos os períodos. Esses achados contribuem para o entendimento dos impactos ecológicos do tambaqui na região.

 

Biografia do Autor

  • Paulo Vitor Santos Rabelo, Universidade de Brasília

    Graduado em Ciências Biológicas - Licenciatura pela Universidade Estadual de Goiás,  mestrado em Recursos Naturais do Cerrado e Doutorando em Ecologia pela Universidade de Brasília. Possuo experiência em ecologia de peixes de riachos, com foco em observação subaquática, ecomorfologia e ecologia trófica. Meu trabalho também envolve a avaliação do papel dos atributos funcionais em resposta aos impactos ambientais.

  • Hugo de Oliveira Barbosa , Universidade Estadual de Goiás

    Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Porangatu - GO (2012). Mestre em Recursos Naturais do Cerrado pela UEG, Anápolis - GO (2015). Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade de Brasília (UnB), Faculdade UnB de Planaltina (FUP) - (2020). Pesquisador na modalidade PDJ pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Biodiversidade e Uso Sustentável de Peixes Neotropicais (INCT-Peixes).Tem experiência em monitoramento biológico e Ecologia Aquática relacionada a ictiofauna, e Etnoictiologia. Atua em ensino, pesquisa e consultoria ambiental na linha de manejo e conservação de recursos hídricos. (Texto informado pelo autor)

  • Maisa Carvalho Vieira , Instituto Federal Goiano

    Sou graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG - UnUCET, Anápolis, Goiás - 2014), mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Brasília (UnB - Faculdade UnB Planaltina, DF - 2017) e doutora em Ecologia e Evolução na Universidade Federal de Goiás (UFG - 2022). Trabalho com a comunidade zooplanctônica, ecologia aquática, reservatórios e monitoramento ambiental. (Texto informado pelo autor)

  • Fabricio Barreto Teresa , Universidade Estadual de Goiás

    É graduado em Ciências Biológicas pela UNESP, São José do Rio Preto, SP, onde também concluiu mestrado, doutorado e pós-doutorado em Biologia Animal. É docente do curso de graduação em Ciências Biológicas e do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (RENAC) da Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus Central em Anápolis, GO. Foi Coordenador de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEG (2013) e também coordenou o Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado (2017-2019). Foi coordenador do Conselho Gestor da Reserva Ecológica da UEG (2017-2019) e diretor da sede regional de Goiás da Tropical Water Research Alliance (2022 a 2024). É pesquisador do INCT Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade e do INCT Peixes e tem experiência em ecologia aquática, especialmente no estudo dos efeitos humanos sobre as comunidades de peixes. 

Downloads

Publicado

2025-08-20