ARQUITETURA LÍQUIDA EM QUATRO VERTENTES: UMA REVISÃO DA LITERATURA DE 2000 A 2025

Autores

Palavras-chave:

Arquitetura-Líquida, Desmaterialização, Forma fluida , Uso Livre do Espaço, Pesquisa Bibliométrica

Resumo

Este texto apresenta uma revisão bibliométrica da produção acadêmica em língua portuguesa sobre arquitetura líquida (2000-2025), adotando uma metodologia sistemática: revisão teórica para definir vertentes analíticas (Projeto/Forma Fluída, Desmaterialização, Uso Livre do Espaço e Digitalização), pesquisa com filtros rigorosos (termo exato, recorte temporal e linguístico), triagem baseada em critérios temáticos e análise qualiquantitativa com tabulação de dados e nuvens de palavras. A problematização central investiga a natureza complexa do conceito, partindo do pressuposto de que ele abrange atributos interligados entre fluidez espacial, tecnologia e imaterialidade. Os resultados revelaram 185 trabalhos, com 68 aptos após análise, mostrando predominância da vertente "Uso Livre do Espaço" e sub-representação da "Digitalização", embora uma análise mais próxima indique sua presença transversal. O estudo evidencia a eficácia do método bibliométrico para mapeamento conceitual, mas aponta limitações na restrição a uma única base de dados, sugerindo a necessidade de ampliação metodológica em pesquisas futuras para capturar melhor as nuances deste campo em expansão.

Biografia do Autor

  • Pedro Henrique Máximo Pereira

    Doutor (2019) e Mestre (2014) em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília. Arquiteto e Urbanista pela Universidade Estadual de Goiás (2011), Artista Visual pela Universidade Federal de Goiás (2014) e especialista em Educação (AME) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2021). É professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Goiás, onde atualmente é coordenador do curso (2023-2025) e professor do Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais do Cerrado (PPG TECCER). É editor da Revista Nós: Estética, Cultura e Linguagens.Foi professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás) no período 2013-2023. É vencedor do Prêmio Brasília 60 anos de Tese (2020), com a trabalho: O entre-Metrópoles Goiânia-Brasília: história e metropolização. Participa dos Grupos de Pesquisa Novas Cidades da Universidade de Brasília; e do Grupo de Pesquisa CIMPARQ da PUC-Goiás. É membro da Comissão Técnica de Avaliação e Acompanhamento - CTAA (INEP/MEC), da Área de Artes e Humanidades (2020-2022/2023 -). Tem experiência na área de Arquitetura, Urbanismo e Artes Visuais, com ênfase em Teoria e/de Projeto.

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Publicado

2025-08-20