CIDADE E PERMANÊNCIA: OS ESPAÇOS DE PODER NA CIDADE DE GOIÁS-GO

Autores

  • Thalita Pereira Da Fonseca
  • Giovanna Brunes De Lima
  • Leticia Tavares Pedroso

Palavras-chave:

Goiás; Poder; Patrimônio Mundial.

Resumo

O presente trabalho lança olhares à Cidade de Goiás, primeira capital do estado de mesmo nome, localizada no centro oeste do Brasil. Motivado por um mapa de memória criado a partir de levantamentos feitos com os moradores, em que apontavam quais seriam os símbolos daquela cidade, intitulada Patrimônio Mundial pela UNESCO no ano de 2001, este trabalho reúne a pesquisa que revisitou esta cidade nos termos de sua formação, pelos idos do século XVIII, fruto da exploração mineral do interior brasileiro, bem como no século XIX, através dos registros de viajantes estrangeiros que visitaram aquele território. Como resultado, tem-se que as mesmas estruturas urbanas e arquitetônicas que conformavam aquele núcleo minerador, surgem nos registros do século XIX apontadas como os proeminentes locais onde se desenvolviam as relações da vida urbana, e coincidem, ainda, com os marcos apontados pelos moradores no presente século XXI, como pano de fundo de suas memórias pessoais. Dos elementos indicados no mapa de memória e, novamente, presentes na cidade dos séculos XIX e XVIII, a grande maioria são estruturas arquitetônicas e urbanas de uso oficial, como o edifício que abrigou a Casa de Câmara e Cadeia, a Residência do Governador além de estruturas religiosas. Trata-se, portanto, de locais onde se concentrou e exerceu o poder e o controle local, sendo símbolos destes e resquícios da colonização portuguesa. Esta característica pode auxiliar na compreensão da resistência dessas estruturas ao longo dos séculos, mesmo antes da primeira ação de preservação patrimonial empreendida na cidade, pelos idos de 1951.

Biografia do Autor

  • Thalita Pereira Da Fonseca

    Mestrado em Arquitetura Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ Brasil.

    prof. Universidade Federal de Goiás, Cidade de Goiás, Goiás, Brasil.

  • Giovanna Brunes De Lima

    O presente trabalho lança olhares à Cidade de Goiás, primeira capital do estado de mesmo nome, localizada no centro oeste do Brasil. Motivado por um mapa de memória criado a partir de levantamentos feitos com os moradores, em que apontavam quais seriam os símbolos daquela cidade, intitulada Patrimônio Mundial pela UNESCO no ano de 2001, este trabalho reúne a pesquisa que revisitou esta cidade nos termos de sua formação, pelos idos do século XVIII, fruto da exploração mineral do interior brasileiro, bem como no século XIX, através dos registros de viajantes estrangeiros que visitaram aquele território. Como resultado, tem-se que as mesmas estruturas urbanas e arquitetônicas que conformavam aquele núcleo minerador, surgem nos registros do século XIX apontadas como os proeminentes locais onde se desenvolviam as relações da vida urbana, e coincidem, ainda, com os marcos apontados pelos moradores no presente século XXI, como pano de fundo de suas memórias pessoais. Dos elementos indicados no mapa de memória e, novamente, presentes na cidade dos séculos XIX e XVIII, a grande maioria são estruturas arquitetônicas e urbanas de uso oficial, como o edifício que abrigou a Casa de Câmara e Cadeia, a Residência do Governador além de estruturas religiosas. Trata-se, portanto, de locais onde se concentrou e exerceu o poder e o controle local, sendo símbolos destes e resquícios da colonização portuguesa. Esta característica pode auxiliar na compreensão da resistência dessas estruturas ao longo dos séculos, mesmo antes da primeira ação de preservação patrimonial empreendida na cidade, pelos idos de 1951.

  • Leticia Tavares Pedroso

    Graduanda em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Goiás, Cidade de Goiás, Goiás, Brasil.

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Publicado

2019-03-25