O ESTÁGIO DE LÍNGUA INGLESA COMO PROPULSOR DE EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS E DE FORMAÇÃO DOCENTE

Autores

  • Fabio Julio de Paula Borges Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas
  • Valéria Antônia Custódio Vieira Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas
  • Wanderson Rodrigues da Silva Universidade Estadual de Goiás - Câmpus inhumas
  • Raimundo Nonato Lopes de Almeida Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas
  • Valdilene Elisa da Silva Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas

Palavras-chave:

Estágio Supervisionado, Semirregência, Língua Inglesa, Formação Docente, Ensino Médio

Resumo

As etapas de observação e semirregência são fundamentais para o crescimento dos acadêmicos que buscam se profissionalizar enquanto professores.Sobre essa questão, Vygotsky (1930/1984) e Garcia (1992) apontam que a formação de professores toma o espaço escolar como ponto de partida, para que experiências possam ser vividas, informações compartilhadas, questionamentos elaborados e conhecimentos construídos com o suporte de outros. Esse momento oportuniza ao discente um contato direto com a dinâmica escolar. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo reverberar os nossos apontamentos gerais sobre alguns elementos do estágio supervisionado de língua inglesa, feitos em uma Escola Estadual de Inhumas, exclusivamente, no que tangem os 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio. Durante o percurso em que se esteve na instituição, acompanhou-se e auxiliou-se o professor regente, pesquisou-se, descreveu-se e interpretou-se as experiências educativas e significativas das salas de aula. Os elementos a serem discutidos neste trabalho, são: a infraestrutura, o estímulo às potencialidades da produção oral e o uso do livro didático (DIAS, 2015), o uso dos gêneros textuais e a produção textual (TOGNATO, 2009), o letramento crítico (JORDÃO, 2017), se há uma educação para a cidadania (MATTOS, 2014), inclusão e diversidade (PESSOA&HOELZLE, 2017), (FREITAS e PESSOA, 2014) e etc. Os resultados dessa experiência foram além do crescimento como profissionais, a oportunidade do contato com a metodologia e os métodos empregados pelo professor regente. Compreendeu-se que a língua inglesa precisa ser utilizada, não de forma conteudista e superficial, mas de uma maneira transformadora, crítica, contextualizada e inclusiva da diversidade social.

Biografia do Autor

  • Fabio Julio de Paula Borges, Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas

    Acadêmico do curso de Letras - Língua Portuguesa/ Língua Inglesa e suas respectivas literaturas da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas.

  • Valéria Antônia Custódio Vieira, Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas
    Acadêmica do curso de Letras - Língua Portuguesa/ Língua Inglesa e suas respectivas literaturas da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas.
  • Wanderson Rodrigues da Silva, Universidade Estadual de Goiás - Câmpus inhumas
    Acadêmico do curso de Letras - Língua Portuguesa/ Língua Inglesa e suas respectivas literaturas da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas.
  • Raimundo Nonato Lopes de Almeida, Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas

    Acadêmico do curso de Letras - Língua Portuguesa/ Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas.

  • Valdilene Elisa da Silva, Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Inhumas

    Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela UEG. Mestre em Letras/ Linguística pela UFG. Professora de Língua Inglesa e Orientação para o Estágio de Inglês na UEG nos Câmpus Porangatu, Pires do Rio e Inhumas.

Referências

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Publicado

2018-10-01

Edição

Seção

GT 7 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO