Teste de fervura em amostras de leite de produtores do APL lácteo de São Luis de Montes Belos

Autores

  • Joana Caroline Batista Vieira Discente no Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural Sustentável da Universidade Estadual de Goiás
  • Allan Afonso Passos Discente no Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural Sustentável da Universidade Estadual de Goiás
  • Karyne Oliveira Coelho Profa. Dra. Universidade Estadual de Goiás, UEG, São Luís de Montes Belos, GO.
  • Rodrigo Balduino Soares Neves Prof. Dr. Universidade Estadual de Goiás, UEG, São Luís de Montes Belos, GO.
  • Cláudia Peixoto Bueno Profa. Dra. Universidade Estadual de Goiás, UEG, São Luís de Montes Belos, GO.

Resumo

Para que o leite seja beneficiado pelas indústrias laticinistas é necessário que ele apresente estabilidade térmica, para suportar o processo de pasteurização, dessa forma o objetivo desse estudo foi avaliar a qualidade do leite de produtores do Arranjo Produtivo Lácteo de São Luis de Montes Belos, utilizando o teste de fervura. Para tal foram coletadas 273 amostras de leite em oito municípios pertencentes ao APL, no período de maio a novembro de 2016. As amostras foram acondicionadas em recipiente de polietileno devidamente identificados, conservadas em caixa térmicas e encaminhadas ao laboratório para realização das devidas análises. Foi realizado o teste de fervura, que consiste em submeter o leite em temperaturas de aproximadamente de 100 – 110ºC, até que se inicie o processo de ebulição, dessa forma as amostras foram classificadas em positivas ou negativas, sendo as positivas as amostras que suportaram a fervura e negativas as amostras que ao aquecer gerou grumos, ou “talhou”. Realizou-se a análise estatística descritiva dos dados, determinando-se a frequência relativa e absoluta, qualificando as amostras em acordo ou desacordo com a Instrução Normativa 62. Observou-se que 11 amostras foram positivas para o teste de fervura. Fica claro que há uma necessidade de melhoria na qualidade do leite, tomando como ponto de partida os produtores rurais, orientando-os quanto aos métodos de Boas Práticas de Produção adequados para que se obtenha um produto de qualidade, evitando a rejeição da matéria prima pela indústria.

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Publicado

2017-10-20