AVALIAÇÃO DA POTENCIALIDADE ANTIBIÓTICA DE EXTRATO ETANÓLICO DE ALGODÃOZINHO-DO-CERRADO (Cochlospermum regium) FRENTE A Staphylococcus aureus.
Resumo
Introdução: A cada dia podemos notar que plantas do Cerrado estão sendo mais utilizadas na medicina popular. A partir de conhecimentos empíricos são comercializadas na forma de medicamentos naturais por raizeiros ou curandeiros, que trazem consigo um alto conhecimento tradicional. Do frequente uso popular dessas plantas para tratar diversos tipos de doenças, surgiu a necessidade e curiosidade de desvendar cientificamente os potenciais efeitos dos preparados de plantas medicinais sobre o organismo. Objetivo: -Incentivar o uso de produtos naturais no tratamento de patologias diversas explorando assim a diversificada flora do cerrado brasileiro. -Informar e orientar pessoas sobre a importância e meio de utilização do uso de fitoquímicos. Métodos: Serão coletadas amostras de raiz de algodãozinho-do-cerrado (Cochlospermum regium) na região de Pirenópolis (Latitude 15°51’09”S) Longitude 48º57’33”W) e Corumbá de Goiás (Latitude 15º55’25”S, Longitude 48°48’31”W), no Estado de Goiás. O delineamento experimental será inteiramente casualizado onde serão realizados ensaios com a análise da eficácia da potencialidade antimicrobiana de cada fração em diferentes concentrações inoculadas no meio de cultura Agar manitol. Resultados e Discussão: Espera-se que o algodãozinho-do-cerrado mostre potencialidade antibiótica positiva frente a bactéria Staphylococcus aureus, por se tratar de uma bactéria comum em superfícies de contato principalmente mucosas nasais e causadora de diversos patógenos, seria interessante tratá-la com propriedades naturais sem causar danos ao organismo, diferente da maioria dos antibióticos fármacos. Conclusões: Explorar e disponibilizar os diversos efeitos de fitoquimicos encontrados em plantas enfatizando principalmente a flora do bioma cerrado mostra-se cada vez mais viável em razão de se tratar do segundo maior bioma brasileiro e da grande disponibilidade de espécies. Esses agentes encontrados nos vegetais mostram-se cada vez mais eficientes no tratamento dos mais diversificados patógenos.
