Estudo de casos de Síndrome de Ansiedade e Separação Animal em São Luís de Montes Belos-GO

Autores

  • Bárbara Stéfane Pereira Barbosa
  • Erick Castro Costa Lina
  • Kesia Fernanda Gebrim da Silva
  • Rodrigo da Silva Paula
  • Karyne Oliveira Coelho

Resumo

Na contemporaneidade, a população brasileira passa por uma extensa jornada de trabalho em razão disso, cada vez mais pessoas decidem não terem filhos e optam por adotar um pet. Entretanto, em razão do período que os tutores ficam fora de casa, os pets passam a desenvolver um quadro sintomático da Síndrome de Ansiedade e Separação Animal (SASA). A SASA é a inquietação do animal frente à separação do seu tutor. Essa acarreta distúrbios comportamentais como: depressão, vocalização excessiva, micção e defecação fora do lugar determinado. Combinando com o fato de confrontar outras pessoas que não o dono e comportamento destrutivo. O objetivo foi de realizar um estudo na cidade de São Luís de Montes Belos, com intuito de contabilizar uma estimativa do número de casos de SASA em cães na cidade. O trabalho foi realizado por quatro acadêmicos do 1º período do curso de medicina veterinária da Universidade Estadual de Goiás (UEG). A avaliação foi realizada através de um questionário com onze perguntas, sendo entrevistadas 40 pessoas. Através deste constatou-se que dentre os entrevistados havia um total de: machos 22 (55%), fêmeas 18 (45%), sendo dentre esses 04 castrados (10%). Em continuidade ao questionário constatou-se que na ausência dos donos: 15 (37,5%) apresentam vocalização excessiva, 18 (45%) defecam em locais inapropriados, 14 (35%) urinam ao ir de encontro tutor. 05 (12,5%) se alimentam normalmente, 21 (42,5%) ficam depressivos, 07 (17,5%) não se relacionam com outras pessoas, 20 (50%) apresentam comportamento destrutivo, 17 (42,5%) se agitam muito na chegada/saída do tutor. Apenas duas (5%) dos responsáveis sabiam sobre a Síndrome de Ansiedade de Separação Animal. Em suma, constatou-se que 18 (45,0%) dos cães observados foram diagnosticados com SASA, no entanto a população desconhece a síndrome e não identificam o agravo à saúde de seu animal.

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Publicado

2022-06-21