DESAFIOS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (UEG/CÂMPUS PORANGATU)

Autores

  • Erika Pereira PATRIOTA
  • Gizele Isabel Macedo FERREIRA
  • Maria Jose Alves de Araújo BORGES

Resumo

A presente comunicação objetiva analisar e refletir sobre a formação do rofessor de LE, na Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Porangatu. Podemos observar que ao longo da formação do discente, no curso de letras, vários são os desafios em relação a LE, principalmente no estágio, onde o estagiário tem dificuldade em ministrar aulas de inglês, devido a falta de habilidade com o idioma. Durante o estágio, também pode se notar a falta de proficiência oral dos próprios professores regentes nas escolas-campo. Acredita-se que a falta de domínio de professores de LE vem da formação do professor no curso de letras, pois a maioria dos alunos-formandos não atinge a proficiência adequada para ministrar a LE. Durante a formação, o discente faz duas habilitações, língua portuguesa e língua inglesa, ou seja, é uma carga horária muito sobrecarregada, deixando a desejar a disciplina de língua inglesa, que requer maior dedicação, sendo que a disciplina exige uma formação mais ampla para uma melhor aquisição das quatro habilidades linguísticas. Segundo Almeida Filho (2000, p.37-38), “as universidades, faculdades e departamentos deveriam eleger a formação de professores como uma prioridade estratégica de formação de quadros para educacional nacional”. É preciso refletir e repensar a formação do professor de LE, já que o curso de letras oferece duas habilitações. Isso dificulta o domínio do discente em LE, pois o aluno-formando não consegue atingir uma competência especifica em língua inglesa. Nóvoa (1992) afirma que
a formação de professores deve visar um profissional reflexivo, autônomo, responsável por sua formação, que os seus saberes estejam voltados a sua atuação na escola e que esta seja colaborativa. Para isso, é necessário que a mudança ocorra na atuação dos professores e também nas escolas, seja na estrutura física, pedagógica ou nas políticas públicas de valorização do magistério. Portanto, é preciso ter um objetivo claro que o leve a refletir sobre a importância do ensino de qualidade em LE, observando assim, a teoria e a prática docente nessa área especifica. Ademais, cabe a escola também analisar a habilidade dos professores em LE antes de entregar uma disciplina, a qual exige uma formação qualificada. Com esse trabalho espera-se que os ouvintes possam refletir sobre a sua formação, principalmente em LE, numa perspectiva crítico-reflexiva. Esse estudo tem como principais aportes teóricos: ALMEIDA FILHO (2000) e NÓVOA (1992).

Downloads

Publicado

2017-05-05