“QUEM SOU EU, NA VERDADE?”: SOBRE IDENTIDADES "PÓS-COLONIAIS” EM FRANTZ FANON
Resumo
Após a segunda metade do século XX, destaca-se o movimento pela descolonização que ganhou força e trazia no centro de suas discussões a real independência das amarras do colonialismo ocidental. Assim, num contexto de “pós-colonialismo”, aquele que envolve os personagens na descolonização, as discussões puderam gravitar em torno da libertação, sugerindo várias opções para reflexões, entre elas a da identidade vista a partir de uma herança da submissão e da exploração dos colonizados. A importância de tal abordagem está no sentido de que a identidade capacita os sujeitos a projetarem suas ações a partir de um sentimento de pertencimento coletivo, algo que possibilita sua vida em público e sua interação com o outro. O presente trabalho tem como objetivo analisar, a partir dos escritos de Frantz Fanon, o modo como a identidade, no contexto pós-colonial, esteve forjada. Para tal empreendimento a metodologia fora pensada sobre duas ações: primeiramente, fazer uma revisão bibliográfica que possibilite uma discussão teórica sobre identidades em determinadas sociedades, seguido de uma análise acerca das obras Os Condenados da Terra e Pele Negra Máscaras Brancas, de Frantz Fanon, de modo a identificar o trato que o autor dá à construção das identidades no contexto de luta pela libertação colonial. Na reflexão e apontamento sobre as patologias colonialistas que tanto prejudicaram a identidade do homem de cor e sua relação com a Sociedade. O autor assumidamente defende a construção de uma nova sociedade por meio de um novo humanismo que iguala todos os homens, independentemente de seu passado.
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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