O CINEMA COMO FERRAMENTA DE CONHECIMENTO E CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE GOIÁS (2011-2012)
Resumo
Segundo Macedo (2009, p. 13-14) “não resta dúvida de que desde sua invenção [...] o cinema constitui um veículo de promoção da memória”. Bergan (2009, p. 11) afirma que o cinema não é simplesmente entretenimento, mas é a “sétima arte”; possui a capacidade de reformular o tempo e o espaço. A sua ausência, além de privar os indivíduos do acesso a novos conhecimentos, frustra os mesmos da possibilidade de ampliar seu imaginário através de novas perspectivas. De acordo com Calvo et al. (2005, p. 22) alguns “filmes questionam a nossa realidade cotidiana e tem por objetivo propor novos paradigmas comportamentais [...] buscando a mudança de usos e costumes [...]. Para Napolitano (2009, p. 10-31) o cinema “é uma das mais fortes experiências sociais para a sociedade de massas”. Em meados do século XX, muitas cidades do interior do Brasil possuíam ao menos uma sala de cinema. Nos anos 80 e 90 estas salas desapareceram dando lugar a igrejas ou outros empreendimentos. Segundo o site Tela Brasil (2015) no ano de 1985 “O cinema acompanha a crise financeira do país. As 1400 salas que resistem recebem 90 milhões de espectadores, 1/3 do público da década anterior”. Muitas cidades ainda hoje não possuem cinemas, como é o caso da cidade alvo deste estudo. Em 2011-12 foi realizado nas dependências da Faculdade Evangélica de Goianésia, Goiás o projeto “Cinecult: 130 anos de cinema” que além da exibição e debate de obras representativas da história da sétima arte visou ainda fazer um levantamento entre os universitários da referida instituição da sua relação com o cinema. Esta comunicação tem como objetivo a apresentação de parte dos dados obtidos com os questionários que dentre outras questões indagava qual a importância de ir ao cinema para o público universitário daquela cidade.
Palavras chaves: Cinema. Imaginário. História Cultural.
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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