HISTÓRIA INDÍGENA NA SALA DE AULA: O USO DO GRAFISMO E DA PINTURA CORPORAL COMO RECURSO DIDÁTICO
Palavras-chave:
Ensino. História Indígena. Etnias. Grafismo.Resumo
O século XX foi o período da consolidação do espaço escolar, sendo o ensino da história indígena difundido ao final deste século, abordado nos livros didáticos em uma leitura ainda carregada de estereótipos sobre a figura do “índio” inculcada no imaginário dos indivíduos. Com a chegada dos europeus que estigmatizaram os indígenas, o que prevalecendo por um longo tempo, levou-os a ficarem à margem da construção histórica do Estado Nacional. Recentemente os movimentos indigenistas, novas perspectivas teórico-metodológicas impulsionaram a elaboração de narrativas com a temática, desenvolvendo a valorização e a visibilidade das lutas dos grupos étnicos e suas identidades. Neste trabalho, nosso objetivo é apresentar o grafismo e a pintura corporal indígena como recurso à prática do ensino-aprendizagem, sobre as etnias Karajá e Pataxó, representadas por meio da elaboração dos desenhos e seus significados em cada grupo. O trabalho com a diversidade cultural étnica tornou-se obrigatória no ensino básico com a Lei 11.645/208.