AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE IN VIVO E IN VITRO DO EXTRATO SECO DE Chenopodium ambrosioides

Autores

Resumo

Resumo: Chenopodium ambrosioides L. (Amaranthaceae), conhecida como erva-de-santa-maria, émuito utilizada na medicina popular brasileira como analgésica, antiparasitária, anti-inflamatória e antimicrobiana. A toxicidade de seu óleo essencial é amplamente conhecida, entretanto há poucas informações sobre a toxicidade de outros derivados das partes aéreas desta planta. Este trabalho objetivou avaliar a toxicidade oral aguda, em ratas Wistar, do extrato seco por aspersão, obtido das partes aéreas de C. ambrosioides, bem como avaliar a toxicidade em Artemia salina. Para tanto, as partes aéreas foram dessecadas a 40 °C e pulverizadas. O extrato líquido foi obtido por percolação em etanol 70% (m/m), concentrado e seco por aspersão. Os ensaios de toxicidade oral aguda foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da UEG (006/2017) e realizados
conforme preconizado por organizações internacionais. Para avaliar a toxicidade in vitro foram utilizados cistos de Artemia salina. Na avaliação da toxicidade oral aguda não ocorreram mortes ao longo dos 14 dias de observação. O valor estimado para a DL50 foi entre 2000 e 5000 mg/kg. No ensaio realizado com Artemia salina não foram observadas mortes de microcrustáceos para todas as concentrações testadas (2000, 1000, 500, 250 e 125 μg.mL-1). Estes achados indicam que sob condições agudas de exposição o extrato demonstrou ter baixa toxicidade.

Palavras-Chave: Erva-de-santa-maria. Ratas Wistar. Artemia salina

Downloads

Publicado

2019-04-12

Edição

Seção

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - APRESENTACAO ORAL - INICIAÇÃO CIENTÍFICA - CIÊNCIAS DA SAÚDE