“UMBANDOMBLÉ”

IDENTIDADES RELIGIOSAS (RE)VELADAS EM GOIÂNIA E REGIÃO METROPOLITANA

Autores

  • Marcos Antônio Ferreira dos Santos Universidade Estadual de Goiás
  • Mary Anne Vieira Silva Universidade Estadual de Goiás

Resumo

As religiões de Matriz africana ou afro-brasileiras apresentam-se dentro de um fecundo debate nas áreas das ciências humanas, por ainda estarem atreladas aos múltiplos preconceitos e as dificuldades encontradas para defini-las e  caracterizá-las. Elas se apresentam por pluralidades de significados e sentidos territorializados em diversos espaços simbólicos. Propomos investigar o contexto das práticas ritualísticas que evidenciam uma configuração híbrida dos cultos autointitulados, a priori, como “candomblé” e as fronteiras com a Umbanda. Notadamente, esse hibridismo permite reconhecer a existência em Goiânia e Região Metropolitana do “Umbandomblé”. Esse termo é disseminado por múltiplos  discursos que o legitimam, ou seja, tanto no plano popular, quanto no acadêmico e de forma tímida entre os praticantes. O caminho teórico centra-se na Geografia Cultural inserindo a análise pelo viés espacial, simbólico e temporal. Além   disso, dialogarse-á com o Pós-Colonialismo e a fenomenologia. Os estudos pós-coloniais fazem oposição ao primado binário, que tanto hierarquiza sujeitos quanto às culturas. O universo afro-religioso será analisado a partir de alguns   questionamentos: como os praticantes ressignificam o termo “Umbandomblé”? Como os espaços simbólicos e ritualísticos do “entre lugar” Orixá e Entidade, são demarcados nos terreiros? Essa mescla pode configurar outra identidade  religiosa?

Palavras-chave: Territórios, Umbanda, Candomblé, Símbolos, Identidades, Pós-colonialismo.

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Publicado

2019-03-27