DITADURA MILITAR E A CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO MONOPOLISTA NO BRASIL.
Resumo
O período da Ditadura Militar no Brasil constituiu avanços econômicos expressivos no mercado industrial, propiciando vantagens para frações superiores da economia. Houve o estreitamento da relação entre a burguesia industrial e a burguesia agrária, a participação do capital estrangeiro, que intensificou a dependência econômica nacional frente aos países hegemônicos, e a atuação do Estado para garantir as bases estruturais de produção interviu ativamente como intermediador, financiador e investidor. Os planos governamentais foram fundamentais nesse processo, suprindo todas as necessidades do mercado industrial. A produção agropecuária se beneficiou desses programas, a “modernização” do campo através da melhoria nos insumos e mecanização produtiva foi fundamental para abastecer o mercado industrial. Penalizou a classe trabalhadora urbana e rural, aumentou as disparidades econômicas e sociais. O rumo político do regime militar caracteriza-se com o controle dos sindicatos trabalhistas, da classe trabalhadora, da imprensa nacional, dos partidos políticos e dos movimentos sociais. Centralizou o poder executivo, limitando o poder legislativo e o poder judiciário.
Palavras-chave: Regime Militar, Política econômica, Capital Estrangeiro, Acumulação.