A TRADIÇÃO BESTIÁRIA MEDIEVAL EM PIRATAS DO CARIBE: NAVEGANDO EM ÁGUAS MISTERIOSAS E ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM

Resumo

A tradição bestiária medieval desenvolveu-se, sobretudo, na França e na Inglaterra, a partir do século XII, com a publicação da obra Bestiaire, do clérigo normando Philippe de Thaon (PASTOUREAU, 2011; VARANDAS, 2006). A partir da publicação de tal códice, os livros bestiários ganham evidência no cenário mediévico, entrando em decadência no século XVIII. Não obstante a isso, ainda hoje, constatamos a influência da tradição bestiária medieval em obras literárias e fílmicas.
À vista disso, nesse trabalho, pretendemos evidenciar, a partir dos filmes Piratas do Caribe: navegando em águas misteriosas e Animais fantásticos e onde habitam, algumas animálias do bestiário que são retomadas nessas narrativas fílmicas. Como embasamento teórico-crítico, utilizamos os estudos de Eco (1989), Fonseca (2006, 2011), Franca (2013), Franca e Fonseca (2014), Pastoureau (2011), Souza (2014), Varandas (2006), Van Woensel (2001). Nossa pesquisa é produto
parcial do projeto A influência dos bestiários medievais na literatura e no cinema, desenvolvido na Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Pires do Rio, com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP) da UEG, sob a coordenação da professora doutora Vanessa Gomes Franca.

Palavras-chave: Tradição bestiária medieval. Literatura. Cinema.