TREINAMENTO EM PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE PARA COLABORADORES DE UMA INDÚSTRIA LATICINISTA DO ESTADO DE GOIÁS

Autores

  • Alline Rodrigues Ribeiro Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos.
  • Aline Cláudia Gomes de Freitas Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos.
  • Juliana Londes Ferreira Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos.
  • Bruna Lorrayne Lima Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos
  • Cláudia Peixoto Bueno Universidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.
  • Karyne Oliveira Coelho Universidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.
  • Rodrigo Balduino Soares Neves Universidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.

Palavras-chave:

Conscientização, Processamento, Segurança de Alimentos

Resumo

A qualidade no Brasil, no seu quesito “Segurança dos Alimentos”, iniciou-se com o processo deevolução da legislação de forma mais efetiva a partir do estabelecimento da Portaria 368, de 04 deSetembro de 1997, do MAPA. O aumento da preocupação com relação à segurança dos alimentos,por parte das entidades governamentais brasileiras também ocorre em nível mundial, pois, sabe-seque, muitos agentes de natureza biológica, física e/ou química podem vir a causar doenças nosseres humanos e animais. Os Programas Pré-Requisitos (PPR) representam a primeira etapa naobtenção de qualidade assegurada para estabelecimentos que processam e/ou manipulam alimentos. Podem ser definidos como procedimentos ou etapas universais que controlam condições operacionais dentro de uma indústria alimentícia, permitindo a criação de condições ambientais favoráveis à produção de um alimento. A aplicação dos PPR e do plano de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) no processamento tecnológico fornece segurança para seidentificar e controlar os Pontos de Controle (PC) e Pontos Críticos de Controle (PCC). A partir daidentificação dos PC´s e PCC`s torna-se possível estabelecer critérios de monitoramento, medidas preventivas e elaboração de Procedimentos Operacionais Padrões para o processo tecnológico. Opresente trabalho teve como objetivo avaliar os programas pré-requisitos, elaborar treinamentospara os colaboradores no intuito de dar subsídio suficiente em relação a implantação do Sistema APPCC em um laticínios produtor de queijo muçarela, de médio porte localizada no Estado de Goiás. Foram realizadas visitas mensais, totalizando 12 visitas, período destinado à verificação “inloco” e documental dos pré requisitos, orientações e descrição de procedimentos seguindo ametodologia descrita pela legislação vigente (BRASIL, 2009). A linha de processamento de queijo muçarela foi auditada, durante todas as visitas, in loco por meio de check-list elaborado segundo asdiretrizes da Portaria 368, de 04 de setembro de 1997 (BRASIL, 1997) e Ofício Circular 24, de 11 de setembro de 2009 (BRASIL, 2009). Os treinamentos seguiram a ordem dos 17 Elementos de Inspeção citados no Ofício Circular nº24 de 2009. Foi elaborado um fluxograma das etapas envolvidas na produção do queijo muçarela, identificando-se os perigos potenciais físicos, químicos e biológicos relacionados à atividade produtiva, foram estabelecidas medidas preventivas para cada perigo e determinando os PC e PCC mediante aplicação da análise da árvore de decisão. Foram realizadas análiseslaboratoriais microbiológicas do produto e da água, a fim de se comparar os resultados de antes e depois da implantação e treinamento dos programas de autocontrole. De acordo com os resultadosapresentados pelos check lists e análises laboratoriais apontaram melhorias significativas naqualidade do produto final e ambiente de trabalho, devido principalmente a conscientização dos colaboradores envolvidos no processo. Outro ponto de destaque foi a criação da manutenção preventiva diminuindo perdas e paradas na produção. Conclui se que os PPR associados ao APPCC são ferramentas importantes para garantir a integridade e inocuidade de produtos alimentícios.

PALAVRAS-CHAVE: Conscientização, Processamento, Segurança de Alimentos.

 

Biografia do Autor

  • Alline Rodrigues Ribeiro, Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos.
    Acadêmica do Curso de Tecnologia em Laticínios e Bolsista de Extensão da Universidade Estadualde Goiás, São Luís de Montes Belos.
  • Aline Cláudia Gomes de Freitas, Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos.
    Acadêmica do Curso de Tecnologia em Laticínios da Universidade Estadual de Goiás, São Luís deMontes Belos.
  • Juliana Londes Ferreira, Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos.
    Acadêmica do Curso de Tecnologia em Laticínios da Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos.
  • Bruna Lorrayne Lima, Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos
    Acadêmica do Curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos
  • Cláudia Peixoto Bueno, Universidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.
    Docente do Curso de Tecnologia em Laticínios e Zootecnia e Coordenadora/Orientadora do Projeto da Universidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.
  • Karyne Oliveira Coelho, Universidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.
    Docente do Curso de Tecnologia em Laticínios e Zootecnia e Colaboradora do Projeto daUniversidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.
  • Rodrigo Balduino Soares Neves, Universidade Estadual de Goiás, São Luís Montes Belos.
    Docente do Curso de Tecnologia em Laticínios e Colaborador do Projeto da Universidade Estadualde Goiás, São Luís Montes Belos.

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Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis - PAINEL