O COMPORTAMENTO MIDIÁTICO EM RELAÇÃO AOS IMPACTOS “NATURAIS” URBANOS

Resumo

O presente artigo foi desenvolvido com intuito de especificar os modos apresentados pela grande mídia por intermédio de análises sobre os ditos “desastres naturais” urbanos, apresentando características teóricas da ciência geográfica dos reais motivos desses acontecimentos, compreendendo-os enquanto pesquisadores, mas não somente, precisamos também através de práticas pedagógicas saber/fazer enquanto professores de geografia. As relações sociais no século XXI são intensas através dos avanços tecnológicos das informações, que em contraposição, é fomentada à qualidade prática exposta pela grande mídia. Comumente, os disseminadores de informações trazem referenciais sobre os desastres “naturais” urbanos, no entanto, não significa que a população está bem informada. Para compreendermos os fenômenos ditos “naturais”, precisamos dinamizar e aprimorar o conhecimento geográfico a fim de fazer comparações ideológicas. O meio natural sem interferência humana, nos dias de hoje, praticamente é inexistente, logo, entra em contradição ao pensamento midiático, que agrega em seus valores, a paisagem rigidamente natural. Outro ponto relevante é a evidenciação de interesses por trás das informações; chegamos, em algumas ocasiões, a crer que as populações que vivem em zonas de riscos gostam de estarem naqueles locais, contudo, às vezes há uma negligencia dos processos de marginalização de tais grupos e a participação estatal.