ETIOLOGIA, SINTOMATOLOGIA E CONTROLE DA BRUSONE NA CULTURA DO ARROZ

Autores

  • Mariany Dalila Milan Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri
  • Gustavo Henrique Silva Peixoto Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri
  • Wanderson Silva dos Santos Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri
  • Maysa Pereira Martins Texeira Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri
  • Daniel Diego Costa Carvalho Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri

Palavras-chave:

Pyricularia grisea. Magnaphorte oryzae. Oryza sativa. Doenças foliares.

Resumo

O agente causal da brusone é o fungo Magnaphorte oryzae, correspondente ao estádio anamórfico da Pyricularia grisea (P. oryzae), um ascomiceto que pertence a classe Hemiascomycetes, ordem Diaporthales, família Magnapothaceae. A colonização é realizada pelas hifas, ocorre de maneira muito rápida invadindo a parede celular dos tecidos. O micélio é septado e os núcleos no interior são haploides. Os conídios possuem formato piriforme de coloração hialiana a levemente escurecidos. Os sintomas típicos nas folhas, caracterizam-se por pequenos pontos de coloração castanha, que evoluem para manchas obliquas com centros esbranquiçados quando completamente desenvolvidas. Sintomas de brusone nas sementes consistem em manchas e pontuações de coloração vermelho-amarronzado. Considerada a doença mais importante na cultura do arroz, ataca a planta desde o estádio de plântula até a fase de maturação, tornando necessário ao agricultor adotar programa intenso de aplicação de fungicidas. Este trabalho tem como objetivo descrever informações do patógeno e da doença, possibilitando a correta identificação da doença e propor estratégias de controle.

Biografia do Autor

  • Mariany Dalila Milan, Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri
    Engenheira Agrônoma pela Universidade Estadual de Goiás, Unu Ipameri. Mestranda em Produção Vegetal pela Universidade Estadual de Goiás - Unu Ipameri. Pesquisadora do Laboratório de Fitopatologia da Universidade Estadual de Goiás - Unu Ipameri. Pesquisas focadas no controle biológico pelo emprego do fungo Trichoderma e na caracterização de morfológica e fisiológica de fitopatógenos de importância florestal, promoção de crescimento de plantas.
  • Gustavo Henrique Silva Peixoto, Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri
    Graduando em Agronomia pela Universidade Estadual de Goiás, situada na cidade de Ipameri - GO. Experiência na área de Fitopatologia, atualmente com ênfase em patologia de sementes de cerais de inverno, taxonomia de fungos fitopatogênicos e promoção de crescimento inicial de plântulas. Pesquisador do Laboratório de Fitopatologia (LabFito) da Universidade Estadual de Goiás.
  • Daniel Diego Costa Carvalho, Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri
    Possui Graduação em Agronomia e mestrado em Fitopatologia pela Universidade Federal de Lavras, UFLA (2003 e 2008) e Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília, UnB (2011). Atualmente é Professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), onde ministra as disciplinas de Fitopatologia Geral, Fitopatologia Aplicada e Patologia Florestal para os Cursos de Agronomia e Engenharia Florestal. Atua também como orientador e Docente permanente do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal da UEG, desenvolvendo pesquisas focadas na promoção do crescimento de plantas florestais pelo emprego do fungo Trichoderma e na caracterização de fisiologia de fitopatógenos de importância florestal. 

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Publicado

2018-10-30