TOXICIDADE DO EXTRATO AQUOSO DE ARRUDA (Ruta graveolens) FRENTE A BIOTESTES EM CEBOLA E ALFACE

Autores

  • Wesley Costa Silva Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri
  • Bruna Stefhane Santos Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri
  • Aparecido Alves Serafim Ferreira Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri
  • Anne Silva Martins Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri
  • Alcione da Silva Arruda Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri

Palavras-chave:

plantas medicinais, toxicologia, citotoxicidade, fitoquímicos, fitoterapia

Resumo

A arruda é uma planta medicinal cosmopolita bastante difundida no Brasil. Estimulante de células sanguíneas é em vasoprotetor no tratamento de varizes e flebite, além de ser usada na regulação do ciclo por mulheres. Diante deste contexto, o presente estudo teve por finalidade, avaliar efeitos toxicológicos de diferentes concentrações de extrato aquoso de arruda sob a germinação de sementes de alface (Lactuca sativa) e bulbos de cebola (Allium cepa). O experimento foi conduzido nos Laboratórios da UEG - Câmpus Ipameri. Os extratos aquosos foram obtidos utilizando folhas de arruda floculadas em moinho Willey, posteriormente colocadas em infusão por 10 minutos em água destilada a 100°C, feitas nas concentrações de 3,5 g/L, 7,5 g/L, 15g/L e 30 g/L, além do uso do controle (H2O). Para os teste em Lactuca sativa foram usados gerbox com papel mata-borrão, umedecidos com 10ml das soluções. Foram dispostas 25 sementes, em delineamento inteiramente casualizado 5x5 (repetições e concentrações/controle), e realizadas contagens diárias para obter o valor do IVG, germinação e massa das plântulas. As concentrações foram usadas em teste de Allium cepa seguindo delineamento anterior, e após o período de germinação, foi calculada a média do comprimento radicular. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias discriminadas pelo teste de Tukey a p<0,05. Segundo as análises do teste em sementes de alface, apenas a dose de 30 g/L expressou efeito anti-proliferativo no desenvolvimento de plântulas, podendo as doses inferiores ser comparadas ao controle nesse ensaio. Porém as médias do teste em cebolas expressaram inibição no desenvolvimento radicular desde a concentração inferior, indicando toxidade e inibição do ciclo mitótico. Atentando cautela no uso dessa planta medicinal na fitoterapia.

Palavras-chave: plantas medicinais, toxicologia, citotoxicidade, fitoquímicos, fitoterapia.

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