CRESCIMENTO IN VITRO DE Cephaleuros virescens EM MEIO BRISTOL, TREBOUXIA, EXTRATO DE FOLHA DE MANGA E MEIO DE BOLD
Palavras-chave:
mancha de algas, fisiologia de algas, mangueiraResumo
A alga Cephaleuros virescens, agente causal da mancha de algas da mangueira, exibe dificuldade de isolamento e, consequentemente, crescimento em meio de cultura sintético. Em decorrência, muitos trabalhos se dedicam em avaliar diferentes meios sintéticos ou naturais para seu cultivo in vitro. Este trabalho objetivou avaliar o crescimento in vitro de C. virescens, proveniente de folhas de mangueira ‘Amrapali’ em quatro diferentes meios de cultura. Para tanto, o isolado H-27-01 de C. virescensi, pertencente a coleção de culturas do Laboratório de Fitopatologia da UEG, foi cultivado em Meio Básico de Bold (MBB), Meio Extrato da Folha do Hospedeiro agarizado (EFH), Meio Bristol e meio Trebouxia, totalizando 8 placas de Petri para cada meio de cultura. A alga foi mantida a 25ºC e fotoperíodo de 12 h, onde foram tomadas as medidas de diâmetro das colônias do primeiro ao quarto dia. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Quando cultivada em meio MBB, o crescimento da alga foi melhor ajustado por um modelo linear simples (Y = 6,5303x -7,1460), o qual foi significativo (P£0,01) e com coeficiente de determinação (R2) de 97,6%. Para os demais meios uma equação polinomial do segundo grau foi melhor ajustada para o crescimento em meio EFH, Bristol e Trebouxia (Y = 2,1295x2 -4,0881x +2,5440; Y = 1,2767x2 +1,6887x -1,6317 e Y = -1,8970x2 +25,6774x -22,1660, respectivamente). E estes três últimos modelos foram todos significativos (P£0,05) e com coeficiente de determinação (R2) acima de 96%. O meio Trebouxia promoveu um maior crescimento para a alga, com uma média de 28,46 cm, enquanto que o pior crescimento se deu para o meio de Bold, com uma média de 20,14 cm.
Palavras-chave: mancha de algas, fisiologia de algas, mangueira.