CRESCIMENTO IN VITRO DE Cephaleuros virescens EM MEIO CENOURA ÁGAR
Palavras-chave:
mancha de algas, fisiologia de algas, mangueiraResumo
A dificuldade de cultivos de algas parasitas de plantas em meio de cultura ocorre devido a um conhecimento limitado das necessidades nutricionais desse microrganismo, bem como da melhor fonte dos nutrientes fundamentais para seu crescimento não associado a folhas vivas. Em decorrência, este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento in vitro de Cephaleuros virescens, proveniente de folhas de mangueira ‘Amrapali’ em meio cenoura-ágar (CA; contendo g L-1: 200 g cenoura, 20 g ágar) e delinear um modelo de regressão que melhor se ajuste ao seu crescimento in vitro. Para tanto, discos de ágar, contendo micélio do isolado H-27-01 de C. virescens, mantidos em Meio Básico de Bold [MBB; contendo g L-1: (1) 25 g NaNO3, (2) 2,5 g CaCl2.2H2O, (3) 7.5 g MgSO4.7H2O, (4) 7,5 g K2HPO4, (5) 17,5 g KH2PO4, (6) 2,5 g NaCl, (7) 50,0 g EDTA, (8) 31,0 g KOH, (9) 4,98 g FeSO4.7H2O, (10) H2SO4 1 mL, (11) 11,42 g H3BO3, (12) solução de micronutrientes contendo g L-1: 8,82 g ZnSO4.7H2O, 1,44 g MnCl2.4H2O, 0,71 g MoO3, 1,57 g CuSO4.5H2O, 0,49 g Co(NO3)2.6H2O; preparado como 10 mL soluções 1-6, 940 mL de ADE, 1 mL soluções 7-12, 22g de ágar e autoclavagem a 121 ºC por 15 minutos], foram repicados para o meio CA, totalizando 10 placas de Petri, incubadas a 25ºC e fotoperíodo de 12 h. O diâmetro das colônias foram mensurados diariamente até o 4º dia, que foi o tempo em que ocorreu a colonização total das placas de Petri. Quando cultivada em meio CA, o crescimento micelial de C. virescens até o 4º dia, em placas de Petri, foi melhor ajustado por um modelo linear simples (Y = 1,4750x – 0,7400), o qual foi significativo (P£0,01) e com coeficiente de determinação (R2) de 98,89%. Quando em cultivo in vitro, as características das colônias de C. virescens são bastante diferentes daquelas observadas quando a alga se desenvolve em folhas vivas.
Palavras-chave: mancha de algas, fisiologia de algas, mangueira.