AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DOS EXTRATOS DE Symphytum officinale, Ruta graveolens, Lychnophora ericoides E Baccharis trimera FRENTE AO TESTE DE Artemia salina

Autores

  • Kamila Aparecida Santos Alves Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri.
  • Carolina Candida Rodrigues Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri.
  • Francielle Wanderley Ribeiro Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri.
  • Luiza do Nascimeto Almeida Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri.
  • Aparecido Alves Serafim Ferreira Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri.
  • Alcione da Silva Arruda Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri.

Palavras-chave:

arnica, arruda, carqueja, confrei

Resumo

A utilização de plantas medicinais é uma das mais antigas práticas utilizadas pela humanidade, mas, a toxicidade que tais plantas podem apresentar ainda é pouco conhecida Visto isso o objetivo do presente trabalho foi analisar o nível de toxicidade dos extratos de confrei (Symphytum officinale), arruda (Ruta graveolens), arnica (Lychnophora ericoides) e carqueja (Baccharis trimera), utilizando o teste de Artemia salina, e assim contribuindo para o esclarecimento do uso correto e doses seguras destas plantas uma vez que são comumente utilizadas para fins medicinais. Para o cultivo de Artemia salina foi preparada uma solução salina contendo 17,98g de sal marinho e 500 ml de água destilada e nessa solução foram incubadas 50mg de cistos de Artemia salina por 48 horas. Para preparo dos estratos foram utilizadas as folhas das plantas secas, sendo o Symphytum officinale nas concentrações 1,87g, 3,75g, 5,62g e 7,5g, as mesmas concentrações de Ruta graveolens, Lychnophora ericoides nas concentrações de 0,7g, 1,4g, 2,1g e 2,8g, Baccharis trimera nas concentrações de 1,5g, 3,0g, 4,5g e 6,0g. Cada concentração foi submetida à infusão em 1000 ml de água destilada a 100°C durante 10 minutos, após este período os extratos foram filtrados e reservados até esfriar, em seguida, em tubos de ensaio identificados (com espécie de planta, concentração, triplicata e repetição) foi colocado 9 ml de solução salina, 10 náupilos de Artemia salina vivas e 1 ml do extrato aquoso, de acordo com a identificação, para o controle negativo foi utilizado apenas 10 ml de solução salina e para o controle positivo foi utilizado uma solução com 800 mg/L de paracetamol. Após 24 horas foi feita a contagem para determinação da concentração letal mediana (CL50) e taxa de letalidade de náupilos, a fim de avaliar a toxicidade potencial dos extratos. O controle positivo foi o único significativo para todos os extratos com indice de letalidade à 98%, o extrato que apresentou a maior CL50 foi a Baccharis trimera na concentração de 3,0g sendo letal a 66,4% dos micros crustáceos, quanto à Lychnophora ericoides, a concentração que apresentou a maior toxicidade foi de 2,8g sendo letal a 46,7% das Artemias salina, no caso do Symphytum officinale, a concentração mais letal foi 7,5g com 49,4% de morte, para a Ruta graveolens a concentração que provocou mais mortes às Artemias salina foi de 5,62g sendo letal a 65,7% delas. Entretanto, nenhuma das concentrações apresentou efeito significativo. A Baccharis trimera na concentração de 3,0g apresentou maior toxicidade contra a Artemia salina, a Ruta graveolens também apresentou toxicidade nas concentrações 1,87g e 5,62g, os extratos de Symphytum officinale e Lychnophora ericoides não apresentaram caráter toxico ao micro crustáceo em nenhuma das concentrações.

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Publicado

2017-06-09

Edição

Seção

Resumo Simples