UTILIZAÇÃO DO BIOTESTE Allium cepa PARA A AVALIAÇÃO DO EFEITO TÓXICO DO EXTRATO AQUOSO DE Vernonthura polyanthes
Palavras-chave:
assa-peixe, cebola, raízesResumo
A utilização de sistemas biológicos para mensurar a toxicidade de algumas substâncias ou mesmo de algumas plantas é uma prática estritamente necessária para a avaliação da toxicidade de plantas com propriedades farmacológicas. Assim o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial efeito tóxico do extrato aquoso de assa-peixe (Vernonthura polyanthes). Os extratos aquosos foram preparados utilizando casca e folhas de assa-peixe previamente secas, em estufa a 75ºC, e trituradas em moinho Wiley. Para o preparo do extrato utilizou-se a técnica de infusão, adicionando água a 100ºC em um bécker com as devidas concentrações do extrato, posteriormente o extrato foi filtrado e deixado em repouso até atingir temperatura ambiente para conseguinte utilização. As concentrações utilizadas foram de 0,012 ; 0,004 e 0,001 mg/ml. Para o teste com Allium cepa foram utilizadas cebolas médias, obtidas no comércio local. Realizou-se a higienização da parte inferior do bulbo e posteriormente os mesmo foram colocados nos recipientes plásticos com a parte anteriormente higienizada dos bulbos em contato com a água destilada por 48 horas para emersão das radículas. Posterior a isso os bulbos foram estaqueados em recipiente plástico com parte da raiz em contato com o extrato, isso para cada concentração de extrato aquoso e para o controle positivo (solução de azida 0,02 mg/L) e controle negativo (água destilada). Posteriormente os bulbos ficaram imersos em repouso por 24 horas e submetidas à análise. As médias de comprimento de raízes de Allium cepa foram analisadas pelo teste de Scott-Knott, com nível de significância à 0,05, procedendo-se a análise de regressão se necessário. Os resultados encontrados para as análises das raízes de Allium cepa demonstraram que a concentração de 0,001 mg/ml não apresentou efeito tóxico sendo estatisticamente similar ao controle negativo, já as concentrações conseguintes, 0,004 e 0,012 mg/ml foram estatisticamente inferiores ao controle negativo e a concentração de 0,001 mg/ml, demonstrando que um aumento não concentrações do extrato de assa-peixe pode evidenciar um potencial efeito tóxico, e para o controle positivo, azida sódica, observou-se um nível tóxico elevado, sendo ainda superior aos extratos, diferindo-se estatisticamente das demais concentrações. Com os presentes resultados pode-se observar que altas concentrações do extrato de assa-peixe apresentam efeito tóxico sobre desenvolvimento de raízes de Allium cepa, entretanto torna-se necessária a realização de análises citotóxicas para maiores comprovações.Downloads
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Publicado
2017-05-23
Edição
Seção
Resumo Simples