A APRENDIZAGEM HISTÓRICA E OS JOVENS NOS DOCUMENTOS ORIENTADORES DO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR
Palavras-chave:
Educação Histórica, Programa Ensino Médio Inovador, jovensResumo
Tem-se acompanhado nos últimos anos um amplo debate acerca das dificuldades enfrentadas pelo Ensino Médio no Brasil. Entre elas podemos citar questões como a da finalidade e dualidade desta etapa da educação básica, as grandes taxas de evasão e a reflexão sobre os sentidos da experiência escolar para os jovens. Buscando responder estes desafios, o Governo Federal lançou um programa chamado “Programa Ensino Médio Inovador” (ProEMI), que objetiva fomentar o diálogo entre a escola e os jovens; promover uma escola onde os saberes e conhecimentos tenham significado para os estudantes e possibilite que tais sujeitos desenvolvam sua autonomia intelectual. Para que isto seja possível, o ProEMI propõe um redesenho curricular e a formação de professores. A partir de leituras de trabalhos realizados no campo da Educação Histórica como as teses de Ronaldo Cardoso (2011), de Marcelo Fronza (2012) e a de Luciano Azambuja (2013), e outras investigações, constatou-se a possibilidade de se realizar uma aprendizagem histórica mais significava para a práxis dos jovens. Apoiada nessas pesquisas e em outros autores como Rüsen (2001; 2010) Barca (2000; 2008) e Schmidt (2008) será conduzida uma análise baseada no campo da Educação Histórica, nos Documentos Orientadores para a implantação do ProEMI publicados nos anos de 2009, 2013 e 2014 buscando perceber se a implementação deste novo programa possibilita, de fato, o desenvolvimento da aprendizagem histórica de forma mais significativa para a vida dos jovens. Pode-se perceber, até o momento, que a importância dada nos documentos em considerar os jovens, seus anseios e necessidades auxilia na identificação dos jovens com a escola, possibilitando que sua permanência neste espaço se torne mais significativa.Downloads
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2015-07-28
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