ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DA (Eugenia dysenterica) EM SOLO ANTROPIZADO
Resumo
A proposta deste texto busca discutir as implicações do estado de conservação da Eugenia dysenterica (Cagaita) no Cerrado goiano, neste sentido, o campo teórico que sustenta este trabalho se constitui em análises do conhecimento cientifico em relação status de conservação da fauna do cerrado, relacionado os impactos humanos e a perda da biodiversidade. Algum tempo atrás o homem vivia dos recursos naturais, no inicio para consumo próprio para então passar para a comercialização, no qual a destruição dos espaços naturais se torna mais visível por causa do estímulo a acesso de novas tecnologias. Tal pratica ganho o nome de antropização, sendo que essa é a principal causadora das alterações nas paisagens; atividades como: crescimento de agricultura e pastagens, controle do solo com uso de fogo, civilização e desmatamento transformam a biodiversidade com medidas variáveis. A continua antropização acarreta grandes perdas na diversidade natural da biosfera (RASTELLI et AL., 2003). Assim a modificação dos ecossistemas que constituem o cerrado prossegue de maneira acelerada, de acordo com estudos feitos por imagens de satélites em 2002, pode ser afirmado através de tal que o desmatamento do cerrado foi três vezes maior que o desmatamento da Amazônia brasileira. Portanto estudos feitos por Castro Millades (2012) nos revela que Goiás é o estado que esta quase totalmente empregado no cerrado, apresenta-se como a terceira maior área de flora entre os demais abrangidos pelo cerrado, porém o desmatamento nos últimos anos houve crescimento nas áreas antrópicas, no ano de 2002 foi o mais prejudicado por tal ação, o que deu uma perda de 61,8% do cerrado goiano, que corresponde a 329.595km². Dessa forma a grande exploração dos recursos do cerrado tem provocado a extinção de varias espécies, sendo que mais de 30 já estão em extinção ou sofrem ameaças (MACHADO, 2005) Sendo assim e recomendado a conservação das espécies, pois com a expansão das áreas agrícolas e criação de animais ocorreu uma grande redução de plantas nativas (GUIMARÃES et AL., 2015) incluindo a Eugenia dysenterica, uma espécie frutífera nativa do cerrado, aproveitada pela população local para uso alimentar e medicinal. Perante tal situação e a grande danificação do ambiente original, após o momento em que o homem apossou-se do meio natural de maneira impensável, sem preocupação com resultados que tal ocupação poderia ocasionar a existências futuras (BARROS, 2009) portando é importante averiguar as falhas causadas pela ação antrópica no solo, que constituem importantes dados de previsão, autorizando a criação de medidas em pouco tempo, que possam diminuir as falhas causadas ao meio ambiente, proporcionando uma análise desses bens de maneira
sustentável (LONGO et al. 1999) Além de informar a comunidade sobre os impactos causados pelo homem em relação a perda da biodiversidade.
Palavras chaves: Cerrado, Antropização, Conservação.