CUTURAS NEGRAS NO BRASIL Gabriel

Autores

  • Gabriel Gomes da Silva
  • João Paulo Rodrigues dos Santos
  • Júlia V. Teles da Silva

Resumo

O artigo em questão tem a intenção de discutir as influencias das culturas de matrizes africanas na sociedade brasileira, tendo em vista as danças Jongo e Batuque, iniciadas no Brasil em meados do século XX. Para tanto esse trabalho tem como autores principais: Araújo (1973), Bacelar (2001) e Fonseca (2001). Nesse sentido, o trabalho em tela apoiou-se na pesquisa qualitativa de Minayo (2005) uma vez que a autora evidencia que uma pesquisa sempre se movimenta por uma pergunta. É interessante evidenciar os conceitos sobre as danças supramencionadas, bem como o contexto histórico em que estas se efetivaram no âmbito da sociedade Brasileira. Assim, o Jongo é uma dança que participam homens e mulheres, o canto tem valor importante nos desafios de versos, são usados instrumentos de percussão e de ritmo à dança. Já o Batuque é uma dança de terreiro, onde estão presentes os membranofônios: tambu, quinjengue ou mulemba e os indiofônios: matraca e guaiá; antigamente o cordofônio urucungo. Em geral as danças de matriz africana são de roda. Por conseguinte, as danças de matriz africana, ainda que, de forma precária ganharam seu espaço. Assim, o batuque é uma dança do ritual de procriação, por esse motivo a igreja condenou-a por esta ligada a prostituição dentro das senzalas é está ligada a sensualidade das mulheres. Já o jongo sobrevive em poucos lugares no Brasil, onde ouve maior densidade de negros escravos, e tinha finalidade recreativa para os habitantes do meio rural. Hoje percebesse as manifestações desses tipos de dança em poucas regiões do Brasil.
Palavras-chave: Jongo, Batuque, Matrizes africanas.

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Publicado

2019-03-27