RACISMO NO BRASIL: DISCUSSÕES CONCEITUAIS
Resumo
Resumo: A proposta deste texto é buscar discutir as implicações pedagógicas do professor de educação física frente às relações que se estabeleçam entre os estudantes quanto á questão racial. Assim, tem-se como base teórica autores como autor Park (2010) e Leite (2012) uma vez que tais autores discutem sobre a discriminação racial devida ao preconceito racial e operada no plano privado, mas também e sobretudo o racismo institucional, que inspira as políticas estatais que lhes são dirigidas e se materializa nelas. Neste sentido, o trabalho em tela apoiou-se na pesquisa qualitativa de Minayo (2005) uma vez que a autora evidencia que uma pesquisa sempre movimenta por uma pergunta. É interessante apontar que o estereótipo, que produz a intolerância está relacionado, principalmente, a questões de ordem étnica e racial, atingindo a desigualdade e integridade do outro. Essa forma de olhar o outro tem demonstrado que as vitimas de discriminação racial se deparam com muitas dificuldades para levar adiante casos de racismo e injuria qualificada via de regra sofrem uma dupla discriminação, que acontecem na sociedade brasileira. O racismo é considerado crime inafiançável pela lei nº 7.716 de 5 de janeiro de 1989. Como o professor lida com o racismo nas aulas de educação física? Essas questões movem a pergunta central deste trabalho, uma vez que o sujeito que lida diretamente com a questão racial junto ao estudante no âmbito da sala de aula é o professor. Esses questionamentos, comprova que o racismo ainda se encontra na nossa sociedade. Diante disto, é possível observar que a sociedade ainda se constitui enquanto um estado preconceituoso, mas que disfarça seu preconceito, tentando construir um discurso que propõe merecimento e não estereótipo. Hoje a lei é pouco rigorosa frente a questão racial.
Palavras-chave: Preconceito, Estereótipo, Formação Docente.