CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DO SOLO SOB PASTAGENS NA MICRORREGIÃO DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS

Autores

  • Natalino Wilker Machado Neto Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Renato de Faria Oliveira Souza Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Arthur Gabriel Teodoro Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Fellipe Menezes Neves Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Valter Henrique Alves da Silva Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Clarice Backes Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

Resumo

 A degradação das pastagens é o maior obstáculo de uma pecuária bovina sustentável em termos agronômicos, econômicos e ambientais do cerrado. O processo de degradação se instala na pastagem quando o limiar de resistência da planta forrageira é rompido pela desfolha e não são oferecidas condições de recuperação. O objetivo deste trabalho foi avaliar as variações químicas dos solos em diferentes áreas com pastagens tendo como referência um solo em seu estado natural (mata) e a influência desses fatores na cobertura do solo pelas forrageiras. Na primeira etapa do trabalho foi realizada uma caracterização inicial das propriedades rurais através de questionários, determinando-se os seguintes dados: manejo de pastejo adotado; tempo de condução da pastagem, sem renovação; prática de adubação do solo e realização de análise química do solo. Do total das 75 propriedades amostradas apenas 10% adotam o pastejo rotacionado e todos os produtores neste sistema realizam a reposição dos nutrientes extraídos. Dos 90% restantes, com pastejo contínuo, somente 16% realizam ou realizaram algum tipo de reposição de nutrientes nas pastagens. Após este levantamento, foram definidas as unidades amostrais. Foram selecionadas seis áreas com pastagens de Brachiaria brizantha em função dos manejos de adubação, pastejo e tempo de implantação: rotacionado com adubação com menos de 10 anos; rotacionado com adubação com mais de 10 anos; contínuo com adubação com menos de 10 anos; contínuo com adubação com mais de 10 anos; contínuo sem adubação com menos de 10 anos; contínuo sem adubação com mais de 10 anos. Foi selecionada também uma área referência: solo em seu estado natural (mata). Foram realizadas as seguintes análises: caracterização química do solo, massa seca acumulada da parte aérea e determinação de massa de raízes. De acordo com os resultados da análise química do solo as maiores quantidades de nutrientes foram encontradas nas áreas onde se utiliza a prática de reposição de nutrientes, independente do manejo seja ele continuo ou rotacionado. Os melhores resultados para massa seca da parte aérea foram obtidos para as áreas com pastejo rotacionado com adubação com menos 10 anos e rotacionado com adubação com mais de 10 anos de implantação e isso se deve ao fato da pastagem nestes locais, além de serem adubadas são manejadas da maneira que favoreça maior produção de massa vegetal. Pode-se verificar também que as pastagens com mais de 10 anos de implantação apresentaram maiores quantidades de raízes, independente do manejo de pastejo adotado. Quando comparados os manejos de pastejo nesta idade verifica-se a seguinte ordem decrescente: pastejo rotacionado, contínuo com adubação e contínuo sem adubação. Existe uma necessidade de reposição dos nutrientes para uma adequada produtividade da forrageira. Para adequada correção e adubação da forrageira tem-se a necessidade de realização de análise química do solo.

 

Palavras-chave: produtividade, forrageira, adubação, análise de solo

Biografia do Autor

  • Natalino Wilker Machado Neto, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Graduando do Curso de Zootecnia, bolsista PIBIC/ CNPq

  • Renato de Faria Oliveira Souza, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Graduandos do Curso de Zootecnia

  • Arthur Gabriel Teodoro, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
    Graduandos do Curso de Zootecnia
  • Fellipe Menezes Neves, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Graduandos do Curso de Zootecnia

  • Valter Henrique Alves da Silva, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
    Graduandos do Curso de Zootecnia
  • Clarice Backes, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docente do Curso de Zootecnia

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Publicado

2014-07-16