DENSIDADE DE ESTOCAGEM DE TILÁPIAS DO NILO

Autores

  • Emilia Camargo Lacerda Nascimento Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Fabio de Freitas Paiva Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Raquel Priscila de Castro Oliveira Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Milena Rízzia Ferreira de Souza Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

Resumo

 A Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é um dos pescados mais utilizados em sistemas de criação intensiva, por sua grande capacidade de adaptar ao clima do país que é favorável á adaptação dessa espécie. O trabalho foi desenvolvido com intuito de avaliar o desempenho de Tilápias do Nilo em diferentes densidades de estocagem com tratamentos de 50, 70 e 90 peixes por m³ em 12 caixas d'água de polientileno com capacidade para 1000 L de água cada uma. O experimento foi realizado na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Goiás Unidade de São Luís de Montes Belos, com duração de 210 dias no ano de 2012. Para alimentar os peixes foi usada ração extrusada com 32% PB. O arraçoamento foi realizado 2 vezes ao dia. Todos os dias era feito o manejo, para observar a qualidade da água e limpeza das caixas, para tirar o excesso de ração e dejetos dos peixes. Era feito o banho de sal nos animais após o manejo de lavagem das caixas. Ha cada quinze dias foi realizado a biometria nos peixes, para observar o ganho em peso, conversão alimentar, taxa de sobrevivência e crescimento dos animais. Nos tratamentos com 50, 70 e 90 peixes por m³ obteve – se respectivamente o ganho em peso de 123,29; 107,24 e 102,5. Isso demonstra maior ganho em peso dos animais que estavam em menor densidade de estocagem. Tal fato foi observado pela disputa por território que a tilápia do nilo exerce nos tanques de cultivos. A taxa de sobrevivência foi de 96; 85,71 e 88,88. A conversão alimentar aparente variou entre 1,20 e 1,03 entre os tratamentos analisados. Diante dos resultados encontrados recomenda – se 90 peixes por m³ devido a maior taxa de sobrevivência e melhor conversão alimentar dos animais.

 

Palavras-chave: qualidade, sobrevivência, desempenho

Biografia do Autor

  • Emilia Camargo Lacerda Nascimento, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Discente do Curso de Graduação em Zootecnia

  • Fabio de Freitas Paiva, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Discente do Curso de Graduação em Zootecnia

  • Raquel Priscila de Castro Oliveira, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Zootecnista, Doutora e Docente do Curso de Graduação em Zootecnia

  • Milena Rízzia Ferreira de Souza, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Zootecnista, Mestra e Docente do curso de Graduação em Zootecnia

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Publicado

2014-07-16