DESEMPENHO DE LEITÕES DESMAMADOS ALIMENTADOS COM DIETAS COMPOSTAS POR ÁCIDOS ORGÂNICOS E FITASE

Autores

  • Ulisses Gabriel Moraes Lobo Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Brunna Olimpia Monteiro Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Luciana Moura Rufino Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Karyne Oliveira Coelho Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Luciano Schneider da Silva Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Fernanda Rodrigues Taveira Rocha Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Romao da Cunha Nunes Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

Resumo

 Visando minimizar ou evitar os problemas de saúde que comprometem o desempenho dos leitões nas fases pré-inicial e inicial, muitos estudos têm sido realizados para avaliar o uso de acidificantes na alimentação dos leitões, em busca de melhor digestibilidade e microbiota intestinal saudáveis. A adição de ácidos orgânicos é uma alternativa para substituir os antibióticos, por reduzir o pH estomacal, aumentar a ação da pepsina na digestão de peptídeos, reduzir a taxa de esvaziamento do estomago, reduzir a proliferação de patógenos, além de melhorar a conservação das rações antes do consumo. A enzima fitase associada aos ácidos orgânicos pode ser utilizada para liberar o fósforo fítico da soja e do milho. Desta forma, o fósforo orgânico, a proteína bruta, os aminoácidos e outros minerais, irão favorecer o ganho de peso e a fonte inorgânica de fósforo da ração poderá ser reduzida. O uso da enzima favorece também a redução do impacto ambiental causado pelos dejetos, por disponibilizar aos suínos os nutrientes complexados na molécula de fitato. O experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG. Foi avaliado o desempenho de 120 leitões machos comerciais castrados dos 15,5 kg ± 0.35 kg aos 25,0 kg ± 2,78 Kg de peso médio. Foram testados seis tratamentos, sendo: controle e os demais com redução do fósforo disponível em 0,15%. O segundo foi com redução do fósforo disponível, apenas. Do terceiro ao sexto foi utilizado 1.000 FYT/kg de fitase. O quarto foi colocado 0,30% de ácido butírico, o quinto recebeu 0,75% de ácido benzóico e o sexto os dois ácidos orgânicos. As rações foram isonutritivas, a base de milho e farelo de soja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e cinco repetições. Cada unidade experimental foi composta por quatro animais. As pesagens foram semanais. Foram avaliados: peso inicial (PI), peso final (PF), ganho de peso diário (GPD), ganho de peso total (GPT), consumo diário de ração (CDR); consumo total de ração (CTR); e conversão alimentar (CA). Realizou-se análise de variância segundo o modelo de blocos casualizados e as médias foram avaliadas pelo teste de Tukey a 10% de probabilidade. As médias de peso inicial não diferiram em função dos tratamentos (P>0,10). O maior peso final foi dos animais que receberam dieta com ácido benzóico (P<0,10) em relação aos leitões que consumiram ração com fósforo disponível reduzido e ração com fitase. Quanto ao GPD e GPT, os melhores resultados foram dos leitões que ingeriram dieta com ácido benzóico (P<0,10). O menor consumo diário de ração (P<0,05) foi para os leitões alimentados com ração contendo fósforo disponível reduzido. Quanto ao consumo de ração total e a conversão alimentar não foram observadas diferenças estatísticas (P>0,10). O uso de do ácido benzóico e fitase em ração com redução do fósforo disponível melhorou o desempenho dos leitões na fase inicial.

 

Palavras-chave: fitato, fase inicial, ganho de peso

Biografia do Autor

  • Ulisses Gabriel Moraes Lobo, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Bolsista PBIC/UEG – Programa de Bolsas de Iniciação Científica da UEG

  • Brunna Olimpia Monteiro, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Graduando

  • Luciana Moura Rufino, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docente e coordenadora do projeto, Curso de Zootecnia

  • Karyne Oliveira Coelho, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docentes colaboradores, Curso de Zootecnia

  • Luciano Schneider da Silva, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docentes colaboradores, Curso de Zootecnia

  • Fernanda Rodrigues Taveira Rocha, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
    Docentes colaboradores, Curso de Zootecnia
  • Romao da Cunha Nunes, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docente colaborador, Cursos de Veterinária e Zootecnia

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Publicado

2014-07-16