EFEITO DA FONTE PROTEÍCA NA ALIMENTAÇÃO DE AVES SOBRE O RENDIMENTO DE CARCAÇA E CARACTERISTICAS ORGANOLEPTICAS DA CARNE

Autores

  • Alliny das Graças Amaral Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Christian Gradsire Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Jessica Caetano Dias Campos Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Osvaldo José da Silveira Neto Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Rodrigo Zaiden Taveira Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Walida Luciellen de Sousa Oliveira Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

Resumo

 O consumo de animais criados naturalmente sem o uso excessivo de aditivos químicos vem sendo a preferência pelos consumidores. Devido a isso o frango natural ou alternativo vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Assim o experimento realizado teve como objetivo avaliar o efeito da fonte proteica na alimentação de frangos, sobre o rendimento de carcaça e características organolépticas. Foram utilizados 162 animais, pintainhos da raça Caipira Melhorado. Sendo um total de 54 machos, 54 fêmeas, 54 exemplares de mutulinha, animal F1, proveniente do cruzamento de Mutum (Crax fasciolatae) com o galo (gallus domesticus). A realização do experimento foi na granja Fazenda Boa Vista do Ribeirão no município de Guapó, no período de maio a agosto de 2002. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3 (duas rações e três tipos de animais). O primeiro tratamento à base de soja e o segundo tratamento com farinha de minhoca, alimentadas durante 120 dias até o abate. No abate foi avaliado o rendimento de carcaça, de partes nobres como peito, coxa, sobrecoxa, vísceras comestíveis e as características organolépticas. Os animais foram pesados vivos, abatidos e retirados penas e vísceras e depois pesados separadamente para obter o rendimento de carcaça. O período adaptativo foi de 12 dias. O abate dos frangos ocorreu aos 120 dias de idade. Sendo abatido um total de 20 aves por tratamento. Realizou-se também a analise sensorial que ocorreu no Laboratório de Química da Universidade Católica de Goiás onde foi realizado a analise dos cortes do peito desossado. Na analise sensorial foram utilizadas 150 pessoas de ambos os sexos e idades entre 20 a 40 anos, de classes distintas, para a degustação dos três tipos de amostras de carne que foram preparadas com padronização de tempero, temperatura e tempo de preparo. Os animais foram abatidos no abatedouro da Chácara Pravél com processo inteiramente manual. Observou-se que os machos possuem um desempenho maior em relação às fêmeas. O tipo de rações oferecidas não contribuiu significantemente para um melhor rendimento de partes comercialmente bem aceitas pelo mercado. Pode se concluir que o frango caipira tratado com ração a base de soja possui um sabor semelhante ao do frango industrial. E que quando alimentado com um alimento mais natural, como a ração de minhoca possui um sabor diferenciado e preferível pelo consumidor. E que o frango caipira alimentado com rações a base de soja e minhoca não diferiram no quesito rendimento de carcaça, sendo possível a substituição parcial da soja nas rações pela minhoca. No teste sensorial a preferência dos degustadores foi maior pela carne de mutulinha.

 

Palavras-chave: aceitação, sabor, preferência

Biografia do Autor

  • Alliny das Graças Amaral, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docente do Curso de Zootecnia

  • Christian Gradsire, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
    Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos
  • Jessica Caetano Dias Campos, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Acadêmica em Zootecnia

  • Osvaldo José da Silveira Neto, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docente do Curso de Zootecnia

  • Rodrigo Zaiden Taveira, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Docente do Curso de Zootecnia

  • Walida Luciellen de Sousa Oliveira, Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos

    Acadêmica em Zootecnia

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Publicado

2014-07-16