SIMULAÇÃO DE DEFICIÊNCIA HÍDRICA E CHOQUE TÉRMICO EM SEMENTES DE FEIJÃO CARIOCA (Phaseolus vulgaris L.) DURANTE A EMBEBIÇÃO

Autores

  • Gabriela de Camargo Universidade Estadual de Goiás

Palavras-chave:

Qualidade fisiológica de sementes, Estresse hídrico, Temperatura, Potencial osmótico

Resumo

O feijão carioca (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa relevante na alimentação dos brasileiros. O estresse hídrico atua reduzindo a porcentagem e a velocidade de germinação das sementes. Com isso, objetivou-se avaliar os efeitos da simulação de deficiência hídrica e do choque térmico em sementes de feijão carioca, durante a embebição. As sementes foram submetidas à embebição em B.O.D. a 25ºC por 24 horas. Todas as parcelas foram transferidas para substrato umedecido contendo soluções de manitol, nas concentrações: 0; 22,29; 44,48; 66,87 e 89,17 g L-1, simulando os potenciais osmóticos de 0; -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2 MPa em B.O.D. à  25ºC, foram realizados os testes de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de radícula e da parte aérea da plântula. O delineamento experimental adotado foi o DIC, com esquema fatorial 2 x 5 (ausência e presença de choque térmico; concentrações de manitol) com quatro repetições. Não houve influência pela deficiência hídrica e choque térmico na porcentagem total de germinação, índice de velocidade de germinação e massa seca de raiz. A temperatura de 7 ºC durante a embebição das sementes de feijão carioca, com potencial osmótico igual a zero, proporcionou maior comprimento e massa seca de parte aérea das plântulas, o que não foi verificado para temperatura de 25ºC com a mesma intensidade. Houve redução dessas variáveis com o aumento do potencial osmótico para a temperatura de 7ºC durante a embebição.

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Publicado

2019-08-04