Design e animação no audiovisual indígena

Autores

  • Charles Antônio de Paula Bicalho Universidade do Estado de Minas Gerais image/svg+xml

Resumo

Com base na experiência de produção audiovisual indígena da produtora Pajé Filmes, fundada em Belo Horizonte em 2008, abordam-se o design de produção e a animação voltadas ao filme de temática indígena. Após realizar mais de uma dezena de documentários, em 2016, a Pajé Filmes realizou sua primeira animação Konãgxeka; o Dilúvio Maxakali, codirigido por Isael Maxakali, sob os auspícios do edital Filme em Minas 2014-2015. Neste ano, Mãtãnãg, a Encantada, outro projeto de animação, a ser codirigido por Shawara Maxakali, foi aprovado no edital Rumos Itaú Cultural. Assim como em Konãgxeka, em Mãtãnãg também a produtora se propõe trabalhar com as noções de design de produção ou direção de arte e etnodesign no intuito de buscar certa coerência no processo de tradução dos elementos da cultura tradicional indígena para os meios tecnológicos atuais de matriz digital. Ambos os conceitos tornam-se norteadores para a transposição dos elementos da expressão artística originalmente indígena para a linguagem fílmica.

Palavras-chave: Design; Animação; Audiovisual; Indígena.

Biografia do Autor

  • Charles Antônio de Paula Bicalho, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Doutorado em Estudos Literários pela UFMG; Especialização em pós-produção para cinema, TV e novas mídias no Centro Universitário UNA-BH; Pós-doutorado em mídia na Universidade do Novo México, EUA, com bolsa da Capes 2012/13. Professor/pesquisador na Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) de 2014 a 2017. Atualmente, professor/pesquisador na UEMG – Unidade Cláudio.

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Publicado

2018-12-18