A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A DIVERSIDADE SEXUAL: DISCUSSÕES INICIAIS SOBRE O OBJETO
Resumo
A discussão proposta neste artigo faz parte da pesquisa intitulada “A formação de professores para a diversidade sexual no ensino médio: limites e perspectivas do trabalho docente”, desenvolvida como Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-graduação Lato Sensu em Docência de Gestão da Educação Superior: presentificando a interdisciplinaridade. A pesquisa está vinculada ao Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade – GEFOPI e ao Grupo de Pesquisa em Educação, Gestão e Cultura Regional – GEGC, tendo como objetivo investigar os limites e perspectivas da formação de professores para lidarem com a diversidade sexual na escola e também abordar sobre a importância do preparo do docente para o trabalho com o tema em sala. O aporte teórico conta com Foucault (1998) sobre a construção histórica da sexualidade; Freire (2001) sobre os direitos e deveres do cidadão; Burbules (2003), a importância das diferenças; Louro (1997) que discute a sexualidade no ambiente escolar; Dias (2000), Simões e Facchini (2009) sobre as relações e comportamentos; Jesus (2012) definindo os termos inclusivos; Freire (1996), Curado Silva (2008; 2011) e Saviani (2005) com a formação de professores; e documentos legais como a LDB, as DCN, a BNCC, dentre outras legislações. A pesquisa se caracteriza como qualitativa, bibliográfica e documental para compor o corpus teórico e estudo de caso de uma escola pública de Luziânia, com entrevistas semiestruturadas com corpo gestor e docente para o corpus empírico. Visto que a pesquisa está em andamento, o objetivo deste artigo é socializar os resultados parciais da investigação teórica e documental, destacando como resultados alguns discursos que apontam para a discrição, o silenciamento e a timidez dos debates escolares quando da diversidade sexual. Isso parece favorecer a perpetuação da naturalização das posturas preconceituosas, ambiência que promove a desigualdade e a hierarquização de um modelo/padrão heteronormativo masculinizado.
Referências
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