O ESCOLANOVISMO E O ENSINO RURAL EM GOIÁS, A JUNÇÃO DE DUAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO PARA ATENDER A UM PROPÓSITO DE PRODUÇÃO.
Palavras-chave:
Educação, Escolanovismo, Ruralismo, GoiásResumo
O presente trabalho é resultado de uma Pesquisa bibliográfica, com análise documental; que retrata o processo escolanovista em Goiás. Foram utilizados artigos, dissertações, teses e livros referentes ao assunto. O objetivo deste se fundamenta numa proposta de analisar o contexto goiano no período de implantação e expansão do movimento escolanovista, retratando o processo ruralista ao qual o ensino foi inserido por meio de uma campanha de ruralização, atendendo as demandas políticas de produção e tendo como base o processo escolanovista, ou seja a renovação das práticas pedagógicas. O texto propõe uma discussão sobre o contexto histórico da Educação em Goiás, após a revolução de trinta, as perspectivas escolanovistas e a educação goiana, buscando explicar a partir de uma análise de práticas e discursos registradas na REVISTA DE EDUCAÇÃO, publicada na época, como as diferenças de perspectivas foram inseridas num mesmo contexto e de que forma essa junção constituiu as práticas do ensino em Goiás. A proposta da pesquisa parte da concepção que a proposta escolanovista e a política ruralista em Goiás constituiu a formação de um habitus. Referências acerca de estudos sob escolanovistas, da História de Goiás , a Revolução de Trinta em Goiás, e sobre o ruralismo em Goiás, fornece bases para esta análise. Conclui-se neste que o ruralismo em Goiás desenvolveu-se justaposto ao ideário escolanovista, atendendo as necessidades expancionais e a um discurso pedagógico ressaltado pela renovação da Escola Nova, mas também sendo influenciado por uma política agrária vigente, do qual constituiu-se um habitus acerca das práticas e discursos da educação goiana de promoção a produção capitalista.
Palavras-Chave: 1-Educação. 2-escolanovismo. 3-ruralismo. 4- Goiás
Referências
ARAÚJO , Jaqueline Veloso Portela de; Ruralismo Pedagógico e o escolanovismo em Goiás na primeira metade do século XX: oitavo congresso brasileiro de Educação. Tese de Doutorado. UFScar. 2012. Disponivel em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2271
BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. Org. NOGUEIRA, Maria Alice CATANI, Afranio. 16 ed.Vozes. Petrópolis, RJ. 2015.
DEWEY, Jonh, Como Pensamos. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1959.
NEPOMUCENO; Maria de Araújo. A ilusão Pedagógica 1930-1945: estado, sociedade e educação em Goiás. UFG,Goiânia,1994.
REVISTA DE EDUCAÇÃO . Janeiro-Fevereiro n.37, 1959.
REVISTA DE EDUCAÇÃO . Janeiro- Fevereiro nº42, 1960.
REVISTA DE EDUCAÇÃO . Março- Abril - Maionº43, 1960.
ROSA, Maristela da;TEIVE, Gladys Mary Ghizoni; Everaldo Adolpho Backheuser: expoente de um escolanovismo católico. Revista NUPEM, Campo Mourão, v. 8, n. 14, jan./jun. 2016
SETTON, Maria da Graça jacintho. A teoria do habittus em Pierre Bourdieu: uma leitura contemporânea. São Paulo: FE/USP,maio/jun/jul/ago, 2002 n.20
SILVA, Ana Lúcia. A Revolução de 30 em Goiás. 2. Ed. Goiânia: Cânone Editorial, 2005.
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil.. 2ª ed. Atualidades Pedagógicas. Vol.132.Companhia Editora Nacional. São Paulo.1976
TEIXEIRA, Amália Hermano. O Curioso “caso” da Escola Normal oficial; A história de uma Injustiça.Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais Ltda. São Paulo,1946.
TIBALLI, Elianda Figueredo Arantes. NEPOMUCENO, Maria de Araújo. (coord) Pensamento Educacional Brasileiro. PUC Goiás, Goiânia,2006