A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PELA CONCEPÇÃO PROCESSUAL-ORGÂNICA: oficialização pelo Ofício Circular 263/1994

Autores

  • Andrea Kochhann

Palavras-chave:

Extensão Universitária. Historicidade. Assistencialismo. Prestação de Serviço. Formação de Professores.

Resumo

Esse artigo é reflexo de uma investigação de doutorado em educação sobre a formação docente, delimitando-se na formação da(o) pedagoga(o), da Universidade Estadual de Goiás - UEG, em projetos de extensão universitária, em andamento, em 2018. A investigação na UEG parte do pressuposto dessa instituição apresentar características notadamente específicas das demais do Estado de Goiás, por ser multicampi e principalmente, interiorizada. O problema da pesquisa é “Quais as perspectivas e os limites da extensão universitária como possibilidade de atividade práxis crítico-emancipadora, na formação de professores, do Curso de Pedagogia, na Universidade Estadual de Goiás?”. O objetivo geral é analisar as perspectivas e os limites da extensão universitária como possibilidade de atividade práxis crítico-emancipadora na formação de professores do Curso de Pedagogia na Universidade Estadual de Goiás. É uma pesquisa quanti-qualitativa, bibliográfica, documental e estudo de caso institucional. Por questões espaço-temporal neste artigo iremos apresentar parte da revisão de literatura sobre a historicidade da extensão universitária apresentando a questão de uma regulamentação da mesma, o Ofício Circular 263/1994. Reis (1989) apresenta que esse ofício trata dos critérios das ações extensionistas na concepção processual-orgânica em detrimento da concepção eventista-inorgânica. O Ofício Circular 263/1994 apresenta como critérios da concepção processual-orgânica a relevância acadêmica, a relevância social, a viabilidade social, o compromisso institucional e também as possíveis decorrências nas instituições que podem apresentar dificuldades ou resistências para a efetivação das ações nessa concepção. É importante analisar os documentos legais sobre a temática e a sua delimitação para então proceder as análises dos dados, neste caso, os documentos institucionais e as ações extensionistas, pelo projeto escrito, pelas observações não participantes e pelas entrevistas com os partícipes do mesmo, com foco no acadêmico.

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Publicado

2017-11-13

Edição

Seção

GT 2 - TRABALHO, EDUCAÇÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS