ESCOLA SEM PARTIDO E AS IMPLICAÇÕES PARA A PRÁXIS DOCENTE

Autores

  • Edgar Antonio Nery alves Nery Alves Camelo UFG/UEG

Palavras-chave:

“Escola sem Partido”. Educação. Práxis. Conservadorismo. Mordaça.

Resumo

Em nossa pesquisa buscamos algumas implicações do Projeto de Lei “Escola sem Partido”. Partimos de uma pesquisa documental, e a algumas noticias que ganharam repercução nacional, e achamos por necessidade comparar tais postulados a uma abordagem teórica sobre educação. Partindo deste pressuposto é preciso compreender que várias propostas, métodos e leis, que implicam em precarização do ensino público, flexibilização do trabalho docente, bem como terceirização da educação pública, têm sido largamente discutidas e aprovadas no âmbito político nas dimensões estaduais e federais de nosso país. Desse modo, observamos que estamos vivendo socialmente e politicamente um aprofundamento do desmonte do sistema educacional público por inúmeros fatores conservadores no âmbito da política nacional e estadual.O projeto de Lei “Escola sem Partido” está inserido no contexto neoliberal de ordem monopólica. Trata-se de um projeto de lei que consubstancia diversas ações, medidas e reformas, tais como a criminalização do ensino de perspectivas crítica, precarização e flexibilização do fazer docente. O projeto de lei “Escola sem Partido” vem ganhando o status dos pesquisadores e educadores de renome, como a lei da mordaça em alusão as implicações e impactos para a pratica docente.

Biografia do Autor

  • Edgar Antonio Nery alves Nery Alves Camelo, UFG/UEG
    Graduado em Serviço Social pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Graduando em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Aluno especial do Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Referências

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Publicado

2017-11-13

Edição

Seção

GT 2 - TRABALHO, EDUCAÇÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS