LETRAMENTO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: uma reflexão sobre pesquisa, ensino e extensão na universidade

Resumo

Este artigo é fruto das discussões do Grupo de Estudo em Formação de Professores e Interdisciplinaridade (GEFOPI) e também, mais pontualmente, dos estudos e reflexões iniciais da pesquisa – vinculada ao grupo – intitulada “Atividades de ensino, pesquisa e extensão: um estudo do letramento na formação de professores da Universidade Estadual de Goiás”, cujo objetivo geral é analisar como as atividades de pesquisa, ensino e extensão do Câmpus Luziânia viabilizam o letramento na formação de professores do curso de Pedagogia. O referencial teórico se fundamenta em Botomé (1996), Demo (2006) e outros que discutem a universidade e a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão; Libâneo (1998), Saviani (1998) e outros que discutem formação de professores; e Freire (1983; 2005; 2009), Kleiman (1995), Soares (1998) e outros que discutem o letramento. A pesquisa é qualitativa, quanto à abordagem; de campo, quanto à natureza das fontes; quanto aos objetivos, explicativa; e estudo de caso quanto à modalidade. Para a coleta de dados da empiria serão utilizadas as técnicas da documentação, da entrevista estruturada (SEVERINO, 2007) e do grupo focal. A análise dos dados coletados e selecionados será feita por meio da triangulação desses dados, segundo Bortoni-Ricardo (2008). Como reflexão inicial, a partir de alguns autores que compõem o referencial teórico, compreende-se que só ensina quem pesquisa; quem pesquisa precisa ensinar; e quem pesquisa e ensina deve legitimar a universidade pelas ações de extensão que se integram à investigação e ao ensino, numa conexão interdisciplinar que pode favorecer o letramento na formação dos professores.