CINEMA E EDUCAÇÃO: A GEOPOLÍTICA ESTADUNIDENSE NO CINEMA HOLLYWOODIANO ENTRE OS ANOS DE 2001 E 2014
Resumo
O cinema tem se tornado, nas últimas décadas do século XX e nas primeiras do século XXI, uma importante fonte de informação sobre a sociedade contemporânea. A dimensão artística dessa manifestação cultural e suas representações vêm se tornando constantemente objeto de estudo para vários ramos das ciências, entre elas a sociologia. Os principais filmes produzidos pela indústria cinematográfica têm nos Estados Unidos da América seu principal representante. O montante de filmes produzidos nesse país ultrapassa qualquer outro. Dos cem filmes mais lucrativos da história do cinema, todos são norte-americanos, lembrando que o recorde continua com a produção cinematográfica de 1997 Titanic, que faturou U$$ 600 milhões. As guerras têm se tornado ao longo da história do cinema uma fonte constante de materiais para a produção de roteiros cinematográficos, geralmente expressando os valores axiológicos presentes nos discursos belicistas; em que pese que à contraposição a esses valores, gerou-se uma série filmes pacifistas com a intenção de questionarem as ações belicistas. A geopolítica estadunidense tem se orientado, nas primeiras décadas do século XXI, em expandir sua dominação através de guerras. Depois do onze de setembro de 2001, os Estados Unidos participaram de duas guerras, que resultaram na ocupação de dois países: Afeganistão (2001) e Iraque (2003). A perspectiva relatada nesses filmes (que vão relatar esses episódios) ocupou a produção hollywoodiana. Pretendemos desenvolver uma análise relacionada à questão da mensagem nos filmes. A questão da mensagem em um filme é de suma importância para a compreensão das relações expostas.