AS NEGOCIAÇÕES POLÍTICO-IDENTITÁRIAS PARA AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA

Autores

  • Daiane Rúbia de Freitas universidade Estadual de Goiás, Campus CSEH
  • Mary Anne Vieira Silva universidade Estadual de Goiás, Campus CSEH

Resumo

Neste trabalho tem o objetivo de compreender e analisar as políticas culturais, principalmente a regularização dos espaços, ritos e cultos das práticas de matriz africana, a partir destes recursos e leis constitucionais que garante as práticas de matriz africana. Tento como proposta em especial a religião do Candomblé, em Goiânia sendo realizada como prática cultural deste reconhecimento de seu espaço simbólico perante a religião dominante do momento cristã, assim esta pesquisa irá mostra essas disputas espaciais para produzir sobre suas práticas culturais.Abordando-se historicamente com uma enorme desigualdade, sob várias formas, como a miséria, discriminação, violência, mas havendo grande enfrentamento também aos aspectos culturais e identitários. Em pós-1968, um período de “regime autoritário”, ocorreu um debate sobre as nacionalidades de gênero e raça, onde a cultura e a identidade trazem uma grande marca de tensão sobre os direitos coletivos, em busca de novos espaços que transformam radicalmente a sociedade. Porém, aproximando-se ao campo político, havendo várias disputas intelectuais fazendo-se que a uma ampla avaliação crítica, mas este processo interferiu nas ações voltadas a inclusão social. Na década de 80, houve conturbações na trajetória da construção democrática no Brasil, pois marcada com um caráter da transição na democracia, onde ocorreram avanços na lógica neoliberal, havendo grande resistência e com grande insuficiência no primeiro governo da transição com a crise econômica, onde possibilitou a transformação democrática e também expandindo a agenda social e política brasileira que limitou ações políticas nos planos internacionais. 

Downloads

Publicado

2016-09-19