AS TEORIAS DA CORRUPÇÃO NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO OCIDENTAL: DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA AO SÉCULO XVIII

Autores

  • Maurício Resende Sant´Ana de Oliveira Universidade Estadual de Goiás, Campus CSEH
  • Fernando Lobo Lemes Universidade Estadual de Goiás, Campus CSEH

Palavras-chave:

Teorias da Corrupção. História da Corrupção. Pensamento Ocidental

Resumo

Diferentes autores cujas obras buscaram interpretar o Brasil a partir da perspectiva de uma sociedade pouco afeita ao mundo capitalista, considerando o patrimonialismo como problema inerente ao Estado patriarcal (FAORO, 2000) ou à sociedade estamental (HOLLANDA, 1995), tomam a corrupção como elemento associado ao caráter dos indivíduos. Bonfim, referindo-se ao parasitismo social brasileiro, propõe compará-lo com organismos biológicos doentes (BONFIM, 2002), explicando a degeneração moral através do argumento da hereditariedade do mundo ibérico, ligada às conquistas do ultramar, onde a corrupção se encontraria impregnada na sociedade (FILGUEIRAS, 2009, p. 387). Somada a essas perspectivas, Da Matta, do ponto de vista antropológico, associa o mesmo fenômeno à cultura da personalidade (1980) – que delimitaria o “caráter” do brasileiro hipoteticamente cerceado por imoralidades e vícios. Todas essas perspectivas não se dão conta de processos históricos mais amplos que poderiam introduzir novas reflexões sobre as relações associadas à corrupção na sociedade brasileira.

Biografia do Autor

  • Maurício Resende Sant´Ana de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás, Campus CSEH

    Bolsista PIBIC/UEG Campus Ciências Sócio-Econômicas e Humanas – CCSEH (Anápolis)

  • Fernando Lobo Lemes, Universidade Estadual de Goiás, Campus CSEH

    Professor Orientador, Campus Ciências Sócio-Econômicas e Humanas – CCSEH (Anápolis), Universidade Estadual de Goiás - UEG

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Publicado

2016-09-26