TEORIAS DA TRADUÇÃO E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA

Autores

  • Sanderson Mendanha Peixoto
  • Barbra Sabota

Palavras-chave:

Tradução. Teorias. Ensino

Resumo

O referido estudo é um recorte da revisão teórica de minha dissertação de Mestrado, cujo título é O uso da tradução automática e o ensino de língua inglesa como língua estrangeira: contribuições e limitações de softwares tradutórios numa perspectiva colaborativa de aprendizagem, e será defendida em fevereiro de 2016.

As apreciações sobre tradução demonstram que, de acordo com uma abordagem estritamente linguística, tal atividade consistiria em transferir o sentido expresso num conjunto de signos da linguagem para outro conjunto de signos linguísticos por intermédio do recurso competente ao dicionário e à gramática; todavia, o processo envolve também um vasto conjunto de critérios extralinguísticos. (BASSNETT, 2003; OUTSINOFF; 2011; VENUTI, 1995;WEISSBORT, 1989)

Partindo desta premissa, tem-se, na perspectiva do ensino de língua inglesa como língua estrangeira, que a compreensão das teorias da tradução e sua contextualização histórica e cultural é uma forma de adquirir consciência sobre as relações estabelecidas entre os signos e seus usuários em reais situações de fala, escrita e aprendizagem, compreendendo, pois, questões pertinentes à comunicação pela tradução, tais quais, o sujeito que traduz e as ideologias envolvidas. (WIDDOWSON, 1984).

Estudos realizados por Catford (1965), Venuti (1995), Leonardi (2009), Petrocchi (2006), Balboni (2011), Barbosa (1990) e Bez (2011) apresentam, destarte, a tradução enquanto uma atividade comunicativa, que dá oportunidade à distintas utilizações, como ensinar a traduzir, melhorar o conhecimento acerca da própria língua e da língua estrangeira, por meio de verificações comparativas, aperfeiçoando os mecanismos de leitura e interpretação.

Com o intuito de mostrar que a tradução pode ser usada em sala de aula, de modo a tornar os alunos mais participativos e ativos, no processo de construção do conhecimento, tornando-a uma ferramenta pedagógica que seja apta a intercambiar momentos de reflexão, contraste e compreensão das manifestações linguísticas e sociais de uma sociedade, é cediço, nesta pesquisa, que o aprendiz de um novo idioma seja capaz de entender aspectos semânticos e obter uma visão crítica de língua, quando há uma real preparação do docente, para atuar em sala de aula, fazendo uso da tradução.

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Publicado

2016-09-21