NOVO PARAÍSO: ESTIGMA E SEGREGAÇÃO NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UMA REALIDADE URBANA

Autores

  • Thalita Aguiar Siqueira UEG - CSEH
  • Marcelo de Mello

Palavras-chave:

Espaço urbano, Segregação residencial, Classes sociais, Hanseníase

Resumo

Observando a sociedade contemporânea é possível perceber realidades em que a
desigualdade social é revelada territorialmente. A pesquisa aqui apresentada analisou o
processo de segregação residencial manifestado no espaço urbano. Tal processo tem sua
origem atrelada ao movimento que culminou com a Revolução Industrial. Desde então,
segmentos sociais foram alocados compulsoriamente em espaços destituídos de equipamentos
e serviços básicos. Nesse contexto, teorias foram elaboradas para explicar o processo
segregador. Existem diferentes tipos de segregação: fundada em classes sociais, etnias,
nacionalidade, por motivos religiosos, de gênero. A segregação residencial reflete a
organização das classes sociais, em que a distribuição da renda influencia na escolha do local
de moradia. Notadamente, a segregação residencial é um processo histórico que chama
atenção por seu caráter espacial e sua relação com a diferenciação de classes sociais. A
presente pesquisa verificou como o processo segregador se estabeleceu no Bairro Novo
Paraíso, em Anápolis (GO). Um bairro vinculado à necessidade de abrigar pessoas portadoras
de hanseníase fora do perímetro urbano da cidade.

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Publicado

2017-09-06