FIGURAÇÕES DO CAMPO E DA CIDADE EM ABAIXO DO PARAÍSO E DENTES NEGROS, DE ANDRÉ DE LEONES

Autores

  • Bruna Marquezan Silva
  • Ewerton de Freitas Ignácio

Palavras-chave:

Campo, Cidade, Literatura, Cerrado, André de Leones,

Resumo

A literatura, em seus mais diversos âmbitos e parâmetros, contribui significativamente para
estudos em todos os ramos da ciência ao ser palco de abordagem dos mais diversos assuntos.
De acordo com Cândido (2006), a literatura é vista como expressão da sociedade desde
meados do século XVIII, quando alguns filósofos importantes como Vico sentiram sua
ligação com as civilizações, Voltaire, com as instituições, e Helder, com os povos. O autor
destaca, ainda, que a ideia da literatura como produto social é creditada a Madame de Staél,
na França, que foi quem primeiro formulou sistematicamente esta verdade.
A obra de André de Leones, uma das mais proeminentes revelações da literatura goiana, traz
aspectos interessantes acerca do sujeito, da cidade e do campo: como o indivíduo atua no
contexto urbano e como este contexto influi na vida das pessoas, bem como a figuração do
campo enquanto elemento que permite ao indivíduo transitar entre o passado e o presente.
Diante disto, este projeto visa valorizar a produção literária cerratense na pessoa de André de
Leones e analisar a forma como o escritor trata da dualidade cidade x campo em Abaixo do
paraíso, lançado no ano de 2016 pela editora Rocco, e Dentes negros, lançado em 2011 pela
mesma editora.
Este artigo configura-se como um esboço de uma dissertação a ser escrita entre os anos de
2017 e 2019, como pré-requisito para obtenção do título de Mestre em Ciências Sociais e
Humanidades pelo Programa de Mestrado em Territórios e Expressões Culturais do Cerrado,
da Universidade Estadual de Goiás.

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Publicado

2017-09-12