TC13 COVID LONGA: ANÁLISE QUANTITATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS APÓS RECUPERAÇÃO DOS PACIENTES

Autores

  • Francielle Garcia dos Santos
  • Lourenço Faria Costa

Palavras-chave:

morbidade, doença respiratória, qualidade de vida.

Resumo

A COVID 19 é uma doença viral com status pandêmico desde 2020, acarretando em elevados índices de morbidade e mortalidade em todo mundo. Seu contagio é fácil e rápido, sendo que ao longo de sua disseminação o vírus vem apresentado mutações que potencializa o escape imunológico e sua manutenção. Um dos desdobramentos da infecção é a COVID longa, ou a persistência dos sintomas após a infecção, uma situação clínica com graus sintomatológicos variados e de duração incerta. Tal condição clínica pode abranger condições respiratórias e comumente pode envolver o sistema nervoso central (esquecimento, déficit de cognição e concentração, depressão, dificuldade de fala e raciocínio). Considerando isso, o presente estudo teve como objetivo avaliar as sequelas da COVID-19 em um grupo de quinze pessoas que tiveram a confirmação clínica e laboratorial prévia, bem como avaliar os impactos de tal condição para a vida dessas pessoas. O meio de obtenção de dados foi a aplicação de um questionário. Dos quinze participantes com sequelas prolongadas da COVID-19, apenas três apresentavam comorbidades. De um modo geral, consequências de ordem psíquicas foram mais comuns do que as físicas, sendo que perda de memória, cansaço, dificuldade de raciocínio e de atenção foram as sequelas mais frequentemente registradas. Outras como ansiedade, dores nas articulações e aumento da frequência cardíaca foram registradas com menor frequência. De todo modo, os dados deste levantamento suscitam a suspeita de que a COVID longa apresenta um quadro relativamente bem definido, mas ao mesmo tempo também mais abrangente do que se poderia supor. Neste contexto de incertezas, a vacinação é a melhor ferramenta de controle epidemiológico desta doença, somado às pesquisas que, como a presente, vêm pouco a pouco desvendando aspectos ainda obscuros das consequências da COVID-19 após a infecção.   

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Publicado

2023-02-18