TC12 CONHECENDO O CERRADO NO AMBIENTE URBANO

Resumo

O ensino de Ciências tem evoluído, expandindo-se para além dos ambientes tradicionais e adotando novas abordagens, reconhecendo a importância de experiências fora da sala de aula para a compreensão do conhecimento científico. A educação não formal tem emergido como uma ferramenta valiosa nesse contexto, superando desafios e ganhando destaque globalmente. No contexto específico do ensino de Ciências, a botânica surge como um tema crucial para a conservação da biodiversidade. No entanto, a disciplina muitas vezes fica restrita à sala de aula, afastada do cotidiano dos estudantes.  Nesse cenário, a educação não formal surge como uma abordagem inovadora, e o herbário se revela como um ambiente enriquecedor para integrar teoria e prática. Esse trabalho teve como objetivo cultivar o interesse, despertar a curiosidade e fomentar a apreciação pela riqueza da flora do cerrado. Esse é relato de experiência da execução do projeto de intervenção do estágio supervisionado, envolvendo estudantes do 6º ano e dois ambientes relacionados à botânica, o Herbário José Ângelo Rizzo e o Jardim Botânico da UEG Campus Sudoeste. A abordagem não formal permitiu uma compreensão mais profunda da botânica e do cerrado, enquanto o percurso na trilha estimulou a reflexão crítica e a aplicação prática do conhecimento. Os resultados revelaram a eficácia dessa abordagem na promoção da aprendizagem significativa e no estímulo ao interesse pelos temas ambientais e botânicos. Destaca-se a relevância do projeto, reconhecendo o papel do herbário como um espaço educativo e dinâmico. A interdisciplinaridade envolvida, a ênfase na educação não formal e a conexão com a realidade dos estudantes contribuíram para um aprendizado holístico e duradouro. O projeto não apenas alcançou seus objetivos educacionais, mas também inspirou uma apreciação mais profunda do cerrado, consolidando-se como um modelo motivador para futuras iniciativas de integração entre educação formal, meio ambiente e prática educativa.