TC20 GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO ESTUDO DE RISCO A ALAGAMENTO

Autores

  • Cristiana Paula Vinhal
  • Márcio Sebastião de Oliveira
  • Pedro Rogerio Giongo

Palavras-chave:

Sensoriamento remoto; áreas verdes; susceptibilidade de alagamento; densidade da cobertura.

Resumo

O geoprocessamento tem sido utilizado em diversas aplicações a geração de informações no suporte a decisão, seja para o meio rural como as áreas urbanas, assim como na avaliação geoespacial e dados geográficos de cunho temporal. As ferramentas computacionais e dados geográficos oferecem meios rápidos e confiáveis na obtenção e processamento de dados, permitindo segurança nas decisões. Diante disso o objetivo deste trabalho foi avaliar o risco de alagamento urbano de Morrinhos-GO, por meio de informações geomorfológicos, e uso das ferramentas de geoprocessamento. Para o banco de dados foi utilizado a cobertura vegetal por meio de imagem de satélite Sentinel 2A, enquanto que para o mapa de declividade e comprimento de rampa foi utilizado as imagens de hipsometria do projeto Topodata do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os dados foram processados no software Qgis 3.22, e aplicado a área urbana de Morrinhos, GO. Para os critérios de classificação das áreas, foram consideradas então, a cobertura vegetal, comprimento de rampa e declividade, classificando as áreas em muito baixa, baixa, média e alta susceptibilidade a alagamento.  Com a equalização dos dados de cobertura vegetal, declividade e comprimento de rampa, foi obtida a susceptibilidade ao alagamento. A susceptibilidade ao alagamento em Morrinhos é predominantemente nas classes de baixa (78%) e muita baixa (19%), enquanto a classe de alta foi de apenas 2,5% e muito alta menos de 1% da área urbana do município. O geoprocessamento permite identificar e mapear as áreas de maior risco ambiental, permitindo a tomada de decisão bem como suporte aos serviços de defesa civil e planejamento urbano para minimizar os riscos de desastres naturais.

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Publicado

2023-12-26