A influência da imunocastração nas características de carcaça e qualidade da carne de bovinos de corte terminados em confinamento

Autores

  • Thais Marques de Santana Universidade Estadual de Goiás
  • Pedro Henrique Abreu Silva
  • Pedro Henrique Souza Ramos
  • Kárito Augusto Pereira
  • Rodrigo Medeiros da Silva Universidade Estadual de Goiás

Resumo

O Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina com maior rebanho comercial do mundo, o que colaborou para que ganhasse destaque no mercado exportador de carne. As técnicas de produção dos animais, sistema de terminação, grupo genético e as condições sexuais dos mesmos, podem influenciar em diversos fatores relacionados ao desempenho, nas características de carcaça e a qualidade da carne dos bovinos de corte. Machos não castrados possuem comportamentos agressivos, baixa deposição de gordura na carcaça quando comparados aos castrados, além de maior dificuldade de manejo no sistema de criação. Sendo assim a técnica de castração dos machos é realizada na pecuária de corte com o intuito de eliminar os efeitos hormonais naturais do animal, no caso a testosterona. Porém os animais castrados cirurgicamente frequentemente exibem um desempenho inferior, quando comparados àqueles não castrados, devido à diminuição dos hormônios androgênicos, além disso, a castração é um método invasivo por se tratar da remoção cirúrgica dos testículos, uma prática questionável na perspectiva do bem-estar animal. Objetivando diminuir os problemas que afetam negativamente o sistema de produção desses animais, surgiu um método alternativo para inibir o desenvolvimento sexual e os comportamentos agressivos, que se dá através da imunização contra o fator de liberação de gonadotrofinas (GnRH), reduzindo assim, a produção de esteroides testiculares.

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Publicado

2019-01-28